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Bernard Dalbergue é um médico francês que trabalhou durante 20 anos na indústria farmacêutica. Foi demitido depois da fusão de seu laboratório com a gigante farmacêutica Merck. O supervisor e encarregado das relações com os hospitais, descobriu a corrupção do sistema sanitário, os pacientes são sacrificados no altar da rentabilidade.
Dalbergue publicou o livro "Omerta dans les labos pharmaceutiques: confessions d'un médecin" - "Omertá nos laboratórios farmacêuticos: confissões de um médico". Em uma entrevista que você pode ler em espanhol aqui, ele conta coisas muito interessantes. Por exemplo, o número entre 18.000 e 30.000 das mortes relacionadas com o uso de medicamentos (somente na França) e de umas 20.000 mortes reconhecidas pela Comissão Europeia.
Este médico, que conhece bem o interior do laboratório da Merck, fala abertamente sobre a vacina contra o papilomavírus (HPV) que este laboratório fabrica com o nome de Gardasil, que é exatamente a vacina utilizada no Brasil.
"Consideremos o caso da Gardasil para medir a magnitude deste escândalo: todo o mundo sabia no momento de obter a autorização nos EUA para a comercialização desta vacina que não acrescentaria rigorosamente em nada. Diane Harper, líder de opinião nos Estados Unidos, soou o alarme no início, observando que aquilo era um engano e uma fraude.
Ou consideremos outro caso, o do Vioxx, um anti-inflamatório responsável por milhões de mortes por acidente vascular cerebral e parada cardíaca, um caso de corrupção que varreu ao menos 30.000 vidas. Mas a Merck lançou uma falsa novidade do medicamento Vioxx, o Arcoxia. Rejeitado no outro lado do Atlântico, foi admitido para sua comercialização na Europa. Assim, os médicos prescrevem Arcoxia, que se trata do mesmo medicamento chamado Vioxx.."