Quase nenhuma criança com idade inferior a um 1 ano tem vitamina D o suficiente em suas dietas para atender as novas orientações, de acordo com um estudo conduzido por pesquisadores do CDC americano e publicado no periódico Pediatrics.
Os pesquisadores utilizaram um levantamento sobre alimentação infantil a nível nacional nos EUA realizado entre 2005 e 2007 para estimar a média diária de
vitamina D ingerida pelas crianças americanas. Eles descobriram que apenas 20 a 37 por cento dos lactentes alimentados com leite infantil estavam recebendo a dose diária recomendada de 400 UI de
vitamina D através da sua dieta. Entre as crianças amamentadas, o número foi ainda menor - de 5 a 13 por cento.
O leite materno é pobre em vitamina D, talvez porque os bebês humanos tipicamente gastaram grandes quantias de tempo ao ar livre durante a nossa história evolutiva. A vitamina D é produzida pela pele após a exposição aos raios UVB do sol, e é quase impossível para crianças ou adultos absorver quantidade necessária de vitamina D apenas através da dieta. Uma criança teria de beber um litro de leite infantil por dia, por exemplo, para atingir as recomendações de ingestão de vitamina D.
No entanto, o medo do câncer de pele levou a Academia Americana de Pediatria a recomendar para que as crianças não tenham contato direto com o sol nos primeiros seis meses de vida, e que só sejam permitidas serem expostas ao sol usando filtro solar ou roupas de proteção após os 6 meses - o que torna impossível a síntese de vitamina D. A única maneira de conciliar as recomendações do sol e as recomendações de vitamina D é, portanto, sugerir