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G1: Confirmada segunda morte por reação à vacina contra febre amarela no RS

quinta-feira, 1 de abril de 2010 |

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Agricultor morreu em Santa Maria no dia 16 de fevereiro.
No dia 21 de janeiro, a vítima foi uma dona-de-casa, na mesma cidade.

Foi confirmada na tarde desta segunda-feira (16) a segunda morte em Santa Maria (RS) por reação à vacina contra a febre amarela desde que a campanha contra a doença foi intensificada, em outubro do ano passado. Um agricultor de 39 anos morreu em 16 de fevereiro no Hospital de Caridade. Ele passou mal dias depois de tomar a vacina e procurou ajuda médica.

A 4ª Coordenadoria Regional de Saúde chegou a suspeitar que a causa da morte fosse leptospirose, já que o agricultor trabalhava em uma propriedade rural do distrito de Pains, onde havia ratos. Mas as análises de amostras do sangue do agricultor — retirado três dias antes de sua morte — e dos órgãos que foram coletados depois que ele morreu não deixaram dúvidas: ele foi vítima de uma reação vacinal.

Segundo a Secretaria Estaudal de Saúde, o agricultor tomou a vacina no dia 4 de fevereiro. Seis dias depois, ele começou a passar mal, com sintomas como febre alta e icterícia (amarelão). No dia 16, ele não resistiu e morreu. De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde, 14 dias antes de tomar a dose, o agricultor teve varicela — doença causada por um vírus que provoca bolhas e febre alta.

"Os casos de morte por vacina são raros. Os dados que temos indicam uma morte a cada 1,5 milhão de pessoas vacinadas. Por uma triste coincidência duas pessoas de Santa Maria morreram, acreditamos que ambas estavam com a imunidade baixa e, por isso, tiveram problemas", disse o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra.

A primeira morte por vacina em Santa Maria ocorreu no dia 21 de janeiro. Uma dona-de-casa de 39 anos tomou a dose na metade de janeiro porque iria acampar em uma área de risco. Como fazia hemodiálise e tinha lúpus (doença que desequilibra o sistema imunológico) ela procurou um médico. O profissional teria avaliado que o risco de Lilian morrer pela vacina era menor do que pela doença.

A Secretaria Estadual de Saúde recomenda que as pessoas não deixem de se vacinar quando morarem ou forem viajar para áreas de risco e que procurem ajuda médica caso tenham qualquer dúvida sobre se podem tomar a dose.

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