O punho fechado comunista e a pata de cachorro artificiosamente reunidos
para uma revolução nunca antes sonhada
Continuação do post anterior: Como os “direitos dos animais” foram atropelando os verdadeiros direitos do homem
Na sede da UNESCO, celebrando o trigésimo aniversário de fundação da ONU, foi apresentado em 15 de outubro de 1978 um manifesto pela igualdade entre os animais e os homens, a caminho de uma igualdade entre as plantas, os animais e os homens.
Ele é mais conhecido como “Declaração Universal dos Direitos Animais”, embora não tenha nível jurídico para se apresentar com essa pompa. Cfr. Wikipedia, verbete “Declaração Universal dos Direitos Animais”.
De forma matreira foi introduzida como “proposta para diploma legal internacional, levado por ativistas da causa pela defesa dos direitos animais”.
Mas para os efeitos da agitação ambientalista é apresentada como documento oficial. Assim a opinião pública é sistematicamente enganada e o malicioso texto projeta seus deletérios efeitos sem que as autoridades mundiais os nacionais denunciem.
A declaração dos Direitos do Homem da Revolução Francesa ainda punha o homem no centro e começava dizendo “todos os homens nascem e permanecem livres e iguais”.
Na prática essa vem servido para acobertar os crimes de subversivos e delinquentes “mais livres” e “mais iguais” do que suas vítimas, homens honrados e agentes da ordem.
Mas a UNESCO acobertou um golpe inimaginável contra a ordem bem constituída: a mencionada declaração da igualdade do animal com o homem.
Naquela data, o ecologismo não ousava afirmar ante o público essa monstruosidade e, menos ainda, revelar todas as consequências que se prospectavam.
Por trás de uma fachada simpática de defesa dos animais de estimação
se esconde uma revolução universal contra o homem e a civilização
Mas desde aquele momento a ecologia radical vem removendo os véus dissimuladores e vem promovendo iniciativas que se voltam contra a humanidade. O anti-humanismo verde foi assim se revelando.
Da declaração sai a consequência de que o homem se alimentar do animal é um assassinato. E que o homem não pode comer carne.
Então o homem só poderia comer ervas. Isso é pregado por adeptos do ecologismo radical, conhecidos como veganos.
É um costume de religiões degradantes como a hindu. Para ela os bois são sagrados e andam pelas ruas da Índia sem que ninguém possa tocá-los. Alegam até um ser humano estaria encarnado na vaca.
É uma expressão do panteísmo oriental segundo o qual tudo é deus.
E a UNESCO e a ONU, aliás grandes promotoras da “cultura da morte” se prestaram a acobertar semelhante aberração.
Assim agindo, propulsionam a ateização oficial do mundo.
No preâmbulo, a “Declaração Universal dos Direitos Animais” começa pomposa e enganadora dizendo:
Considerando que todo animal possui direitos...
Manifestação vegana "Comer carne é matar"!
A filosofia incubada e mal contada é inimiga do homem
Como vimos no post anterior é da doutrina católica e do direito natural que o animal não tem direito. Apenas não se deve maltratá-lo sem razão, porque o homem não deve fazer atos que não razoáveis.
...considerando que o desconhecimento e desprezo dos direitos do animal levaram e continuam levando o homem a cometer crimes contra a natureza e contra os animais...
Introduz então, o duplo conceito de crime contra a natureza e crime contra o animal.
Alguém dirá: não é um crime contra a natureza alguém por exemplo destruir uma montanha muito bonita, o Fujiyama, do qual o senhor tanto gosta?
Aqui é preciso ir devagar: se eu fizer isso irrefletidamente, estupidamente, eu cometo um ato desarrazoado e é uma ofensa a Deus que criou aquele monte para que os homens pensem nEle.
Mas não é um direito do monte, é um direito de Deus. O monte não tem direito.
Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência de outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das espécies no mundo...
Quer dizer, nós somos uma espécie de animais, e outros são outra espécie de animais. Os senhores estão vendo o igualitarismo e o ateísmo desse pensamento.
Há animais que vivem de comer outros. De maneira que o sofisma é o mais falso possível porque não só é anticientífico, mas é contra a observação comum.
Vamos dizer, uma lagartixa vive de comer mosquitos. Onde está o direito do mosquito?
Considerando que genocídios são perpetrados pelo homem, ou ameaçam ser perpetrados...
Quer dizer, extinção de raças humanas. Então, o homem é declarado de vez como o grande assassino que ameaça extinguir espécies inteiras de animais.
É um manifesto que pretendem plasmar em muitas leis voltadas contra o homem. O homem é sentado nos bancos dos réus como o grande assassino que tem que ser reprimido.
O resultado é uma legislação eco-trabalhista para o bicho como existe para o operário. São as leis verdes cada vez mais ferozmente ditatoriais.
É uma Revolução tão radical que poucas décadas antes pareceria exagero sequer imaginar que pudesse chegar até lá.
Aquilo que é evidentemente um absurdo, passa a ser o bom senso para eles; e o bom senso de milênios de cultura e civilização passa a ser absurdo e criminoso para eles.
(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, excertos resumidos de palestra pronunciada em 8.11.78. Sem revisão do autor)
Imagine o leitor quando “teólogos da libertação animal” ou da Terra são acolhidos para redigirem partes de uma encíclica como a “Laudato Si’”, o que ficará do homem, da civilização e da própria Igreja de Jesus Cristo?
OBS: Continua no próximo post: Da revolta contra a dor animal à extinção do ser humano
Leia mais:
Como os "Direitos dos Animais" Foram Atropelando os Verdadeiros Direitos do Homem
- Verde: A Nova Cor do Comunismo: "Direitos dos Animais": Paroxismo Verde da "Cultura da Morte"
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