O país que fornece o credo wahhabista sunita para o ISIS, dos matadores de Paris, pouco se incomodará com os pulinhos frenéticos da guerra de François Hollande. Os sauditas já ouviram antes essa, de Nova Ordem Mundial, faz tempo, em 1991, quando George W Bush concebeu essa expressão sub-Hitleriana para o Oriente Médio e sonhou que conseguiria produzir: um oásis de paz, local de riqueza desarmada onde espadas fossem transformadas em arados – ou, no mínimo, em navios-petroleiros maiores e oleodutos mais compridos.

Número de mortos sobe enquanto o exército francês ruma à capital

Cerca de 140 pessoas foram declaradas mortas em Paris, França, nesta sexta-feira, após vários ataques terroristas atingirem a cidade simultaneamente.

Parece que as elites políticas estão decididas a eliminar qualquer alternativa de análise e de opinião que estiver fora do aprisco, qualificando-a como "extremista".

A primeira tentativa a respeito ocorreu em outubro passado pelo primeiro ministro britânico, David Cameron, que anunciou publicamente em duas ocasiões distintas, que as chamadas "teorias da conspiração", deveriam ser consideradas como "extremistas" e equivalentes a "terrorismo" e que portanto, deveriam ser eliminadas da sociedade por motivos de "segurança nacional".