"
Este estudo era apenas de rotina", disse o biólogo russo Alexey V. Surov, no que acabar como sendo o eufemismo do século. Surov e seus colegas tentavam descobrir se a soja trangênica (geneticamente modificada) da
Monsanto, cultivadas em 91% dos campos de soja americanos (
e em 71% da safra brasileira ) levaria a problemas no crescimento e reprodução. O que ele descobriu poderá colocar de cabeça para baixo uma indústria multi-bilionária.
Após a alimentar hamsters por dois anos ao longo de três gerações, aqueles na dieta trangênica, e especialmente o grupo com a dieta com o máximo de soja trangênica, apresentaram resultados devastadores. Até a terceira geração, a maioria dos hamsters alimentados com soja trangênica perdeu a capacidade de ter filhos. Eles também sofreram um crescimento mais lento, e uma alta taxa de mortalidade entre os filhotes.
E se isso não for chocante o suficiente, alguns hamsters na terceira geração ainda tinham cabelo crescendo dentro de suas bocas, um fenômeno raramente visto, mas aparentemente mais prevalentes em hamsters se alimentando de soja trangênica.
O estudo, realizado conjuntamente pelo Instituto Surov de Ecologia e Evolução da Academia Russa de Ciências e a Associação Nacional de Segurança genẽtica, deverá