Aproveitando a proximidade da copa e das olimpíadas, empresas de segurança estrangeiras empurram para a polícia brasileira seus brinquedinhos tecnológicos em uma feira no Rio de Janeiro. O sonho molhado do Estado Policial, não?? Ou vão dizer que estes brinquedinhos são apenas para serem usados contra os traficantes e terroristas? Veja como até mesmo uma das reportagens diz que serão usadas nos protestos.
Feira mostra novidades tecnológicas para a segurança pública no Rio
Uma feira realizada no RioCentro, na Zona Oeste do Rio, reúne novidades tecnológicas para a segurança pública, como microcâmeras, sensores e outros equipamentos que podem ajudar nas ruas, conforme mostrou o Bom Dia Rio desta terça-feira (20).
A 13ª Feira Internacional de Tecnologia, Serviços e Produtos para Segurança Pública (Interseg). "O objetivo da feira é apresentar o que há de mais novo em produtos e equipamentos em segurança pública e que podem contribuir também com o aperfeiçoamento profissional das forças policiais presentes, disse Rubens Slaviski, diretor de negócios da feira.
Um roupa antibombas, de fabricação Alemã, suporta até 360º C. Quarenta e oito delas já foram compradas pelos estados que vão sediar a Copa do Mundo em 2014.
Feira de equipamentos de segurança no Rio mostra tecnologias que transformam policial em Robocop
Um capacete com uma microtela acoplada, em que o policial pode, por comando de voz, acionar a visualização de fotos, documentos e até cenas ao vivo de câmeras de segurança. Parece equipamento no estilo Robocop, mas a novidade está bem perto, no Riocentro, onde ocorre mais uma edição da Interseg, feira que traz novidades para o setor de segurança pública e privada.
Criado pela Motorola, o capacete pode interagir com um banco de dados desenvolvido pela própria da empresa ou qualquer $que a polícia use.
Algumas das novidades já estão em negociação com a Secretaria de Segurança do Rio. Após a feira, a Renault vai deixar com o Bope um novo tipo de veículo blindado para ser testado por três meses. Adaptado para as necessidades dos caveiras, o Sherpa Light é usado pelo Exército francês e pelo americano. Com tração 4 x 4, é capaz de subir, inclusive de ré, ladeiras com inclinação de 50 graus.
Outra compra feita pelo Rio foi o tablet militar da Geocontrol, que coloca na mão do policial uma série de aplicativos de identificação civil e criminal, além de facilitadores da rotina policial.
Interseg mostra carros, motos e até helicóptero para ser usado na segurança pública
Sistema de identificação biométrica da Antheus Tecnologia,
que permite cadastro também de tatuagens e cicatrizes
Laser superpotente e diversos outros tipos de
armamentos em exibição na Interseg
O Sherpa Light ficará quatro meses para testes com o Bope
Tornozeleira eletrônica para ser usada por agressores em casos
de violência doméstica: caso se aproxime da vítima, alerta dispara
O tablet militar da Geocontrol chega em setembro à Secretaria de Segurança
Feira internacional de segurança no Rio mostra novas tecnologias para serem usadas em protestos; PM faz testes
A 13ª edição da Feira Internacional de Tecnologia, Serviços e Produtos para Segurança Pública (Interseg), que começou neste domingo e termina nesta terça-feira no Riocentro, na Barra a Tijuca, Zona Oeste do Rio, apresentou tecnologias voltadas para a dispersão de manifestações. A Polícia Militar do Rio já testa algumas das novidades.
Exclusiva para agentes de segurança, a feira traz novidades como uma nova linha de spray de pimenta com alcance maior, desenvolvida pela Condor. Os que são atualmente usados pela Polícia Militar carioca vão até um metro. Os novos chegam a três. A PM faz testes com o novo spray - que ainda não teve o preço definido - durante a feira.
Outro aparelho também testado pela PM durante a feira é um canhão de som usado para dispersar multidões. O aparelho está sendo vendido pela Condor, é portátil, tem alcance de 1.500 metros e 150 decibéis. O canhão é fabricado nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em agosto. O preço dele ainda não foi definido.
Entre as pistolas elétricas, a grande novidade é a quarta geração da Taser. O novo modelo pode até dar duas cargas de choque de 50 mil volts e tem câmera acoplada, que grava toda a ação. Além disso, quem manuseia a arma pode fazer uma advertência sem atirar, mostrando apenas uma centelha. Cada kit completo custa US$ 1.900. No Brasil, a nova Taser é usada pela Justiça Federal, para segurança dos juízes.
Balas de borracha que podem conter tinta ou pimenta também são outra tecnologia que podem ser usadas em protesto. A tinta marca roupas e também a pele e pode ajudar a identificar vândalos, por exemplo. A pessoa marcada é levada posteriormente para a delegacia.
- Essa tecnologia foi desenvolvida este ano por conta de demandas recentes de manifestações e da dificuldade da polícia em identificar os vândalos no meio dos protesto - disse Massilon Miranda, gerente de marketing da Condor.
As balas são usadas em dois tipos de pistolas não-letais.
Câmeras que podem ser acopladas em óculos e uniformes e transmitem a ação em tempo real, via bluetooth, para celulares, estão em fase de testes na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros. Elas já são usadas por 60 mil policiais dos Estados Unidos e dez mil em toda a Europa. Todo o kit custa R$ 6 mil.
Veja também a discussão no Blog Anti-NOM.
Fontes:
- Extra Globo: Feira de equipamentos de segurança no Rio mostra tecnologias que transformam policial em Robocop
- G1: Feira mostra novidades tecnológicas para a segurança pública no Rio
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