As "operações de falsa bandeira" começam a manipular a opinião pública e orientar nossas escolhas. Para estudar esta estratégia, precisamos conhecer os principais métodos da propaganda que existem no mundo atual. Enquanto a propaganda "branca" é conhecida abertamente pelo país que a difunde (por exemplo, o site Voz da América), já no caso a propaganda "clandestina" do estado patrocinador permanece oculta. Uma operação de falsa bandeira (que geralmente inclui algum tipo de crime) é uma forma extrema de propaganda clandestina, que culpa falsamente um inimigo.
A CIA possui uma longa história de plantar bombas e criar o caos para atingir objetivos políticos específicos. Um bom exemplo nos acontecimento do ano de 1953 no Iran, conhecida como Operação AJAX, onde os agentes da CIA se passaram por comunistas para plantar bombas e ameaçar aos iranianos para não apoiarem o então primeiro ministro democraticamente eleito do país persa, Mohamad Mosadeq.
A instabilidade que esta operação criou, preparou o terreno para um golpe de estado militar que derrubou Mosadeq para dar todo o poder ao amigo e fantoche dos Estados Unidos, Shah Mohamad Reza Pahlavi.
Em outra operação de falsa bandeira em 2002, desta vez na Venezuela, membros da oposição do governo de Chavez mataram a tiros os seus próprios manifestantes para logo culpar os militares venezuelanos pelo crime.
Pouco depois, utilizaram esta atrocidade para justificar o golpe patrocinado pela CIA contra Hugo Chavez. Esta operação de falsa bandeira foi descoberta quando se soube que o vídeo da tal atrocidade, condenado pela chamada oposição venezuelana, havia sido filmado antes que o tiroteio ocorresse.
- Operação Gladio
Também existe o caso da Operação Gladio, uma extensa rede coordenada pela CIA, o M16 (espionagem britânica) e a OTAN, que organizaram numerosos atentados de falsa bandeira em toda a Europa, desde sequestros a fuzilamentos em massa, entre os anos de 1945 e princípios dos anos noventa. O objetivo da mencionada operação foi culpar a esquerda europeia pelos atentados e outros atos terroristas para desacreditar os principais partidos de esquerda e a instalação de governos que atuaram de forma mais amigável de acordo aos interesses americanos.
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Na Itália, a Gladio estava vinculada a maçônica P2 (Propaganda Dois) Lodge, a máfia e os banqueiros italianos, os donos de grandes indústrias e os fascistas. Em 1978, os agentes da Gladio sequestraram e assassinaram o primeiro ministro italiano, Aldo Moro. O assassinato ocorreu justamente após que Moro havia decidido atuar contra a advertência de Henry Kissinger de não permitir que o partido comunista italiano formasse parte de seu governo de coalizão.
Na Bélgica, os agentes da operação Gladio perseguiram uma estratégia de assaltar supermercados e matar os clientes com metralhadoras. Ao se passarem por esquerdistas, esperavam que o governo da direita que governava o país, abrigasse mísseis nucleares americanos em solo belga em troca de proteção ante os atentados.
- Um pretexto geral para começar uma guerra
As operações de falsa bandeira são também uma estratégia muito utilizada para instigar uma guerra. Em 1931, os japoneses explodiram a sua própria ferrovia e culparam os dissidentes da Manchuria para justificar a invasão a Manchuria. Oito anos mais tarde, Hitler organizou um ataque de falsa bandeira a uma emissora de rádio polaca para justificar sua invasão a Polônia.
Alguns eventos de falsa bandeira são totalmente fictícios - o inimigo é acusado por uma atrocidade que jamais aconteceu na realidade. O melhor exemplo é o chamado incidente do Golfo de Tonkin em 1964, o qual a administração do presidente americano Lyndon Johnson acusou os vietnamitas do Norte de torpedear o barco USS Maddox. Este acontecimento não ocorrido, foi usado pelo governo americano pra justificar uma invasão terrestre em grande escala no Vietnam.
- Isto não é uma teoria da conspiração
Os denunciantes, investigadores, historiadores e jornalistas que expõe eventos de falsa bandeira são normalmente acusados de propagar a teoria da conspiração. A justificativa é que somente as pessoas que são mentalmente desequilibradas ou muito mal informadas têm interesse em expôr os fatos histórico que são expurgados dos registros públicos. Bem, é uma tática muito eficaz para proibir que o público fale da má conduta do governo.
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A Dra. Stuart Jeanne Bramhall, é uma psiquiatra, escritora, ativista e jornalista americana de 66 anos que vive desde 2002 na Nova Zelândia, onde se viu obrigada a emigrar devido a mais de 15 anos perseguição por parte do governo americano. Escreveu vários artigos, além de 3 livros, não somente como ativista, mas sim também como psiquiatra estudou as operações de falsa bandeira e a falsa teoria da conspiração como uma medida de reprimir a voz do protesto.
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- Periodismo Alternativo: Operaciones de bandera falsa de EEUU y la teoría de conspiración
- Hispan TV: Operaciones de bandera falsa de EEUU y la teoría de conspiración
- Información por la Verdad: Operaciones de bandera falsa de EEUU y la teoría de la conspiración
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