A Terra ingressou numa mini-era de gelo que poderá durar entre 60 e 80 anos e diminuirá a temperatura global em 0,2º C segundo relatório do Instituto de Geofísica da Universidade Nacional Autônoma de México (UNAM).
O investigador Víctor Manuel Velasco explicou que o fenômeno é causado pela diminuição da atividade solar que vem sendo registrada há anos.
Velasco estudou os períodos glaciares e interglaciares da Terra e a variabilidade solar. Os resultados apoiam uma teoria que poderá quantificar a diminuição da atividade solar e seu impacto na Terra.
“Hipótese alguma sobre mudança climática consegue explicar por que que acontecem esses períodos”, esclareceu ele.
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Para o cientista, a diminuição da temperatura global é devida a “um ciclo natural da natureza” já verificado em outros séculos com lapsos de 120 anos e que depende exclusivamente do sol.
Já em 2010 partes do planeta entraram nessa “mini” era de gelo e “as ondas de neve históricas que estão acontecendo no mundo são mostra disso”, acrescentou.
Por exemplo, no século VI houve um mínimo de atividade solar conhecida como “mínimo medieval”.
Posteriormente veio o “período quente medieval”, seguido de mais uma “mini” era de gelo no Ancien Régime e um novo período quente que se prolongou até o fim do século XX.
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Victor Manuel Velasco Herrera
A última conferência mundial do IPCC, COP-23, foi realizada em Bonn em novembro de 2017, para a aplicação do acordo de Paris atingido de morte pela saída dos EUA.
O fiasco dessa reunião tornou mais fácil que informações importantes como as fornecidas, aliás há tempos, pela UNAM cheguem ao grande público.
A onda polar na passagem de ano 2017-2018 qualificada de “ciclone bomba” ou “furacão de inverno” é apenas uma amostra dessa tendência natural.
Mas tem inspirado incontáveis comentários sarcásticos dos americanos sobre o “aquecimento global” ou sobre a manipulação abusiva da expressão “mudanças climáticas”, aliás genérica e até inexpressiva demais de tão banal e corriqueira que é ela.
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