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NASA Simula as Consequências se um Asteroide Atingir Los Angeles... E não é Nada Bonito

segunda-feira, 21 de novembro de 2016 |

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Um asteroide atingir o planeta Terra tem sido o material de filmes de sucesso de ficção científica, no qual a devastação e a morte é generalizada. Na realidade, os últimos asteroide/meteoros conhecidos que atingiram o planeta, ocorreram dezenas de milhões de anos atrás, quando o planeta era muito menos povoado.


Uma colisão hoje, no entanto, seria catastrófica, não importa onde ele atingisse. E os cientistas acreditam que não é uma questão de se, mas quando.

Nos últimos dias, duas agências federais, a NASA e a FEMA, realizaram um exercício simulando um asteroide atingindo Los Angeles. Conforme relatado pelo The New York Times, as agências foram encarregadas de considerar as consequências devastadoras se um asteroide de 330 pés atingisse a Terra perto de uma grande área metropolitana

O The Times relatou que:

A simulação projetou uma onda de choque pessimista de um asteroide atingir em 2020, que poderia nivelar estruturas através de 30 milhas, exigindo uma evacuação em massa da área de Los Angeles e causar dezenas de milhares de vítimas.

Até um milhão de objetos em potenciais lá fora

No filme de sucesso "Armageddon" de 1998, um grupo de geólogos e óleo-perfuradores foram enviados em uma missão no espaço para pousar em um asteroide que está aproximando-se rapidamente, para perfurar um buraco profundo em seu núcleo e detonar uma arma nuclear. Mas as autoridades da NASA e da FEMA dizem que esse tipo de teatro não é muito plausível na vida real.

Felizmente, de acordo com astrólogos que acompanham alguns 659 asteroides grandes, há pouca chance de um deles atingir a terra dentro do próximo século, disse Paul Chodas, o gerente da Center for Near Earth Object Studies da NASA, ao Times em um e-mail.

O centro é dependente de vários telescópios, como o Catalina Sky Survey da College of Science da Universidade do Arizona, para controlar os cometas e asteroides que são potencialmente perigosos. Estes corpos são sobras de fragmentos da formação dos planetas e eles podem vir perigosamente perto da Terra, observou o Times.

Chodas disse que dos 659 corpos que estão sendo rastreados, "nenhum representa uma ameaça significativa ao longo do próximo século, ou porque as probabilidades são extraordinariamente pequenas, ou os asteroides em si são extremamente pequenos." Dito isto, Chodas observou ainda que era importante continuar a procurar e rastrear asteroides no caso de um começar a dirigir-se para a Terra.

Outros, como os organizadores do Asteroid Day, acreditam que poderia haver até 1 milhão de objetos no espaço que poderiam atingir a Terra, e que apenas cerca de 1 por cento foram descobertos.

De qualquer maneira, consequentemente, um exercício da NASA/FEMA, foi realizado em El Segundo, Califórnia em 25 de outubro. A simulação projetou uma colisão em 2020, e embora um aviso de quatro anos poderia parecer muito tempo para preparar-se ou prevenir-se, os especialistas dizem que provavelmente não seria o suficiente para desviar um asteroide do tamanho estabelecido na simulação.

Chodas disse que os engenheiros acreditam que a melhor maneira de lidar com as colisões pendentes é construir uma  nave espacial de pêndulo cinético e batê-la contra o asteroide que se aproxima, anos antes que ele esteja projetado para atingir a Terra.

Missão de evacuação rápida

Ele acrescentou que poderia levar até dois anos para construir o pêndulo e um ano após o lançamento para atingir o asteroide que se aproxima. Assim, no caso da simulação de outubro, uma evacuação foi necessária, em vez de uma "missão de deflexão."

Thomas Zurbuchen, administrador associado da Diretoria de Missões Científicas da NASA em Washington, DC, disse que "não é uma questão de se, mas quando vamos lidar com tal situação", relatou ao site Metro do Reino Unido.

Mas nunca antes na história da raça humana tivemos a capacidade de responder a uma ameaça de impacto, acrescentou, notando que as observações contínuas, modelos de previsão, planejamento de resposta e mitigação estavam todos sendo usados em combinação para diminuir a ameaça.

O site Metro informou que na simulação, os astrólogos estavam observando e acompanhando um asteroide que eles previram ter uma chance 65 por cento de colidir com a Terra, mas não puderam observá-lo por quatro meses por causa de sua posição em relação ao sol.

Quando ele reapareceu, ele estava em uma trajetória de impacto de 100 por cento, o que levaria a uma evacuação rápida de Los Angeles.


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Fontes:
- Natural News: NASA simulates the aftermath of a small asteroid striking Los Angeles... and it's not pretty
- National Geographic: Asteroid Impacts: 10 Biggest Known Hits
- The New York Times: NASA and FEMA Rehearse for the Unthinkable: An Asteroid Strike on Los Angeles
- Lunar Planetary Laboratory
- Metro: ‘It’s going to happen’: NASA simulates huge asteroid hitting major city

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