Os números acabam com o mito de que as pessoas de "direita" são a maior ameaça de crimes de ódio

Um novo estudo importante descobriu que os esquerdistas e os muçulmanos são responsáveis ​​pela esmagadora maioria dos crimes de ódio antissemitas em vários países europeus diferentes.


O estudo, Violência Antissemita na Europa, 2005-2015, foi conduzido por Johannes Due Enstad, do Center for Studies of the Holocaust situado em Oslo e da Universidade de Oslo, e foi publicado conjuntamente por ambas as instituições.

Quando fizeram a pergunta: "Pensando no incidente onde alguém atacou ou ameaçou você de uma maneira que o assustou porque você é judeu - quem fez isso com você?", Os entrevistados disseram esmagadoramente que os perpetradores eram muçulmanos ou esquerdistas.

Na França, 53% dos casos foram perpetrados por muçulmanos, 18% pelos esquerdistas e apenas 4% pelos da direita.

Na Suécia, os entrevistados disseram que 51% dos crimes de ódio foram perpetrados por muçulmanos, 25% pelos esquerdistas e 5% pelos da direita.

No Reino Unido, 36% dos incidentes antissemitas foram perpetrados por muçulmanos, 14% pelos esquerdistas e 7% pelos da direita.

Apenas na Alemanha, os entrevistados citam mais ataques de direita (11%) em comparação com ataques de esquerda (9%), embora a clara maioria de crimes de ódio (34%) tenha sido cometida por muçulmanos.

"Os extremistas de direita, que são frequentemente associados ao antissemitismo, constituem, de fato, uma clara minoria de perpetradores," conclui Enstad. "Os entrevistados nos quatro países consideraram mais frequentemente o (s) perpetrador (es) como "alguém com visão muçulmana extremista".

"Também vale a pena notar que na França, na Suécia e no Reino Unido (mas não na Alemanha) o autor foi considerado como de esquerda", acrescenta.

O estudo também revela que quase 50% dos judeus na França consideraram sair do país porque temem por sua segurança.

Enstad observa que o único país que se destaca no qual os judeus se sentem mais à vontade para mostrar sua identidade é a Rússia, que é o único dos seis países em que a maioria dos perpetradores da violência antissemita não são muçulmanos.

O autor de best-seller do New York Times, Bruce Bawer, respondeu ao estudo, observando como as autoridades da Alemanha e da Suécia tentaram esconder estatísticas claras para evitar que os muçulmanos sejam culpados.

"Se a mídia ocidental estivesse interessada nos fatos, o relatório de Enstad receberia ampla circulação e explodiria alguns mitos. Eu não tenho muitas ilusões a tal respeito", ele escreve.

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Fontes:
- Infowars: NEW STUDY FINDS MUSLIMS & LEFTISTS RESPONSIBLE FOR VAST MAJORITY OF ANTI-SEMITIC HATE CRIME
- Hlsenteret: Antisemitic Violence in Europe, 2005-2015 (PDF)
- Gatestone: Anti-Semitism in Europe: New Official Report