Em uma demonstração de que a maçonaria tem suas garras em ambos os lados do espectro político, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves discursou dia 10 de abril para integrantes das três maiores lojas de maçonaria de São Paulo. O encontro ocorreu no templo da Grande Loja Maçônica do Estado, no bairro da Liberdade e foi aberto a jornalistas –concessão rara na maçonaria.
Aécio discursou no salão principal do templo e sentou no chamado "trono" ao lado dos grão-mestres das três lojas. O senador se referiu a cada um deles como "sereníssimo", termo usado entre os maçons. Também disse ter afinidade com preceitos defendidos pela organização como "verdade e justiça".
O mineiro falou por quase 40 minutos. Repetiu críticas ao governo Dilma Rousseff e à gestão das empresas estatais. Deu atenção especial ao caso da Petrobras –ele tenta instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Congresso. "O aparelhamento das empresas públicas ultrapassou qualquer limite no Brasil", afirmou.
Aécio na maçonaria