Lord Acton, historiador e político britânico do século 19, disse, em frase que ganhou fama, que o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente. Quase parece que os EUA tiveram acesso a documento actoniano secreto que autorizaria uma ressalva:
“Mas e a dominação pelo poder dos EUA? Ah, bom! Aí, é diferente. Aí, pode!” – porque o governo em Washington parece gostosamente cego e surdo a todos os perigos, os riscos, os custos de adquirir e afirmar sua (de Washington) dominação global total.
“Dominar” – ter capacidade não superada para dirigir os eventos, praticamente o contrário de ter poder suficiente só para proteger e deter – é coisa que parece misturada e assada na própria massa da política dos EUA.
Como o presidente
Barack Obama disse em documento intitulado “Sustaining US Global Leadership” [Sustentar a Liderança Global dos EUA] (no qual, compreensivelmente, prefere dizer que a liderança dos EUA é “demandada”[1] pelo resto do mundo, em vez de dizer que é buscada pelos EUA, porque interessa aos interesses dos EUA):