Nota blog: a notícia é de 2012, mas sua relevância justifica a publicação tardia Telegramas revelam intenções de veto e ações dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com interesses de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. Segue o artigo do jornalista Beto Almeida. O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de
Alcântara, no Maranhão.
Veto imperial O telegrama do diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, enviado aos EUA em fevereiro daquele ano, relata que os representantes ucranianos, através de sua embaixada no Brasil, fizeram gestões para que o governo americano revisse a posição de boicote ao uso de Alcântara para o lançamento de qualquer satélite fabricado nos EUA. A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil. “Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”, diz um trecho do telegrama. Em outra parte do documento, o representante americano é ainda mais explícito com Lokomov: “Embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”. Guinada na política externa O Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA (TSA) foi firmado em 2000 por Fernando Henrique Cardoso, mas foi rejeitado pelo Senado Brasileiro após a chegada de Lula ao Planalto e a guinada registrada na política externa brasileira, a mesma que muito contribuiu para enterrar a ALCA. Na sua rejeição o parlamento brasileiro considerou que seus termos constituíam uma “afronta à Soberania Nacional”. Pelo documento, o Brasil cederia áreas de Alcântara para uso exclusivo dos EUA sem permitir nenhum acesso de brasileiros. Além da ocupação da área e da proibição de qualquer engenheiro ou técnico brasileiro nas áreas de lançamento, o tratado previa inspeções americanas à base sem aviso prévio. Os telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasileira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança mantida ainda pela Casa Branca, de que o TSA seja, finalmente, implementado como pretendia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, não apenas a Casa Branca e o antigo mandatário esforçaram-se pela grave limitação do Programa Espacial Brasileiro, pois neste esforço algumas ONGs, normalmente financiadas por programas internacionais dirigidos por mentalidade colonizadora, atuaram para travar o indispensável salto tecnológico brasileiro para entrar no seleto e fechadíssimo clube dos países com capacidade para a exploração econômica do espaço sideral e para o lançamento de satélites. Junte-se a eles, a mídia nacional que não destacou a gravíssima confissão de sabotagem norte-americana contra o Brasil, provavelmente porque tal atitude contraria sua linha editorial historicamente refratária aos esforços nacionais para a conquista de independência tecnológica, em qualquer área que seja. Especialmente naquelas em que mais desagradam as metrópoles. Bomba! Bomba! O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro veio a tona de forma torta pela Revista Veja, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Giráo publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves. A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi firmado por Fernando Henrique. Baseado apenas em uma imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro poderiam ser utilizadas por terroristas , os EUA, pressionaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil , chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”. Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opõe-se a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que daria à AIEA, controlada pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo. Desarmamento unilateral A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg, obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã. Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica. Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irà, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial. Intervencionismo crescente O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso : “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?” Com o tesouro energético que possui no fundo do mar, ou na biodiversidade, com os minerais estratégicos abundantes que possui no subsolo e diante do crescimento dos orçamentos bélicos das grandes potências, seguido do intervencionismo imperial em várias partes do mundo, desconhecendo leis ou fronteiras, a declaração do ex-presidente é, digamos, de um candura formidável. São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. Por isso esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikileaks. NOTA Abaixo segue uma nota comentada pelo amigo Vladimir G. que também é muito interessante tratando se de possíveis sabotagens EUA x Brasil: Em setembro de 2006, esse acidente se tornou a maior tragédia da história da aviação no Brasil, com 154 mortos. Aparentemente, uma colisão entre a ponta da asa de um jatinho Embraer com a fuselagem do 737 da Gol causou a queda do avião maior. Além de todas as notícias especulando as causas do acidente, a procura por corpos e destroços na floresta, os erros dos pilotos, as falhas dos radares... circulou na época um e-mail muito curioso, pra dizer o mínimo... O autor do texto falava sobre uma equipe de cientistas brasileiros a bordo do avião. Segundo o texto, esses cientistas realizavam pesquisas sobre o uso de microorganismos em baterias elétricas, uma tecnologia revolucionária que permitiria a produção de baterias mais eficientes que as modernas baterias de lítio usadas em notebooks e celulares. Essa bateria de vírus seria mais potente, produzindo mais energia, em uma bateria menor e mais leve que as de lítio. Existem outras pesquisas sobre esse tipo de bateria, especialmente nos Estados Unidos, onde há um grande projeto sobre essas baterias. Porém, segundo o texto, o projeto brasileiro era ainda mais avançado e superava o americano. Infelizmente, a equipe de cientistas que trabalhava nesse projeto morreu no acidente. Postado por Celio Roseno Fonte Luis Nassif: Os telegramas do Wikileaks sobre o programa espacial Terrorismo ianque em Alcântara
Ronaldo Schlichting “Eles queriam que desistíssemos do VLS. Respondi que não havia ido lá para negociar o VLS, mas para começar a negociar lançamentos a partir de Alcântara com uso de tecnologia americana protegida” Ministro Ronaldo Sardenberg, revista Veja, edição de 12 de setembro de 2001 Em julho de 2000, sugeri pela Internet — e foi publicado pelo jornal eletrônico da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) — uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar e relatar as sabotagens diretas e indiretas que vinha e vem enfrentando o Programa Espacial Brasileiro, com o claro propósito de sepultá-lo definitivamente, para facilitar e justificar a entrega da base aeroespacial de Alcântara-MA ao controle internacional. A sabotagem direta, praticada pelo Pentágono e seus soldados “brasileiros” da coluna do general Mola, hoje não passa de um “Segredo de Polichinelo”. Mera coincidência, o embaixador do Brasil nos EUA, grande articulador e um dos ferrenhos defensores do “Acordo Sardenberg-USA”, no dia 11 de setembro de 2001 tinha um almoço agendado no Pentágono. Só não compareceu ao encontro por que um “avião” havia explodido por lá pela manhã (Fonte: Folha de São Paulo). Porém, a sabotagem indireta é o ataque silencioso e perverso que o Brasil e o seu Programa Espacial vêm sofrendo, sem tréguas, nos últimos 20 anos. Este é o pior tipo de agressão que uma nação pode sofrer, porque se trata da agressão generalizada e institucionalizada através da lei orçamentária, de medidas provisórias, de portarias ministeriais, de emendas à Constituição, de tratados e “acordos” internacionais espúrios, etc. A princípio, não existem forças armadas no mundo que possam defender seus territórios contra este tipo de ataque, porque ele vem de dentro, através da quinta coluna cooptada pelo agressor nas fileiras do próprio Estado. PROVA DISSO: Aeromóvel: pérola da genuína tecnologia brasileira para o transporte coletivo urbano elevado, movido a ar e desenvolvido no Rio Grande do Sul pela Coester S/A na década de 80: destruído1. Tanque de combate Osório: destruído2. Engesa S/A: destruída3. Bomba atômica: desintegrada4. Submarino nuclear: em fase final de destruição5. Embraer/Militar: semidestruída6. Veículo Lançador de Satélite da Força Aérea Brasileira (VLS): sob intenso ataque e agora com 21 brasileiros mortos. Petrobrás: sob intenso ataque. Telecomunicação: totalmente nas mãos do agressor. Energia elétrica: ainda sobram Itaipu, Copel e Furnas, mas sob ataque. Produção de nitrocelulose: destruída. Se o Brasil entrar em guerra com a França (de onde compra a pólvora), não vai dispor desse material para lutar. Sistema de Saúde: em ruínas, com milhares de mortos. Sistema educacional: em ruínas, com milhões de analfabetos e pseudo-alfabetizados. Embrapa: em ruínas. Forças armadas: em ruínas. Fontes de água potável: sob ataque constante. Nióbio: saqueado e contrabandeado diuturnamente. Face ao covarde e criminoso ataque terrorista perpetrado contra o Brasil às suas Forças Armadas e a 21 cidadãos civis no dia 22 de agosto de 2003 na base aeroespacial de Alcântara, urge a instalação de uma comissão de investigação séria, patriótica e com seus constituintes escolhidos a dedo — excluindo dela os já conhecidos “internacionalistas” que fazem parte da “escola do sr. Ronaldo Sardenberg” — para que, ao menos desta vez, em nome das vítimas, a verdade prevaleça. Para isso, o trabalho tem que ser iniciado pelo “ponto zero”, ou no mínimo o mais próximo dele possível. Assim, forneceremos aqui algumas pistas que deveriam ser investigadas, não só por alguma comissão ou comissões que venham a ser estabelecidas, mas também pelo Ministério Público Federal. 1985 O governo brasileiro pede a presença norte-americana em toda a Amazônia por intermédio da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço Aéreo dos EUA (Nasa), através do LBA (The Large Scale Biosphere-Atmosphere Experiment in Amazonia), inclusive com a instalação de uma estação transmissora e receptora em Alcântara. 1986 Correu a notícia de que em fevereiro, um grupo armado invadiu as instalações do CTA (Centro Tecnológico de Aeronáutica), de onde subtraiu informações sobre o VLS. Após este ato, ao ser surpreendido, o grupo fugiu trocando tiros com a segurança do Centro. 1989 O brigadeiro Paulo Roberto Camarinha declarou para a Folha de São Paulo: “Nem em 2089 o satélite sai”. Nesta época, já vinham à tona os primeiros nomes dos inimigos declarados da Missão Completa Espacial Brasileira, que tramavam nos bastidores a contratação para lançamento do primeiro satélite brasileiro, o SSR 1, em um vôo experimental de um foguete norte-americano, o Pegasus, da Orbiter, em detrimento do VLS, cujo desenvolvimento já estava atrasado por falta de verbas e pelo boicote internacional ao programa. 1986 Correu a notícia de que em fevereiro, um grupo armado invadiu as instalações do CTA (Centro Tecnológico de Aeronáutica), de onde subtraiu informações sobre o VLS. Após este ato, ao ser surpreendido, o grupo fugiu trocando tiros com a segurança do Centro. 1991 Por “pressão” do governo norte-americano, Fernando Collor rejeita excelente oferta russa de transferência total de tecnologia espacial para o Brasil, através da Elebra, e fecha negócio com a Orbiter americana, desviando assim US$ 18 milhões do programa para o desenvolvimento do VLS (fonte: revista Veja e Folha de São Paulo) 1993 Lançado o primeiro satélite brasileiro por um foguete Pegasus norte-americano. 1994 O governo dos Estados Unidos da América confisca os primeiros vasos dos motores do VLS que tinham sido enviados para lá, a fim de se submeterem a um tratamento térmico em uma siderúrgica ianque. Neste caso o “tiro saiu pela culatra” porque, em função da arbitrariedade do Tio Sam, o CTA descobriu que a Villares S/A poderia fazer aqui o mesmo serviço e assim é feito até hoje (esta informação foi confirmada por Gylvan Meira Filho, o primeiro Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), por e-mail). 1994 Durante os primeiros testes dos motores S-43 do VLS em São José dos Campos houve uma explosão, investigada pelo Serviço de Inteligência da Aeronáutica, foi classificada como sabotagem (fonte: Internet). 1995 O governo de FHC submete o Brasil ao MTCR (Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis) por imposição de Washington. 1995 Fernando Henrique Cardoso cria a AEB por determinação de Washington (fonte: Folha de São Paulo) e nomeia como seu presidente Gylvan Meira Filho, homem com fortes ligações com a Nasa (fonte: Spacenews). 1997 Através da AEB, o Brasil assina contrato com a Nasa para participar da construção da Estação Espacial Internacional Americana, por intermédio do qual administração Cardoso desviou mais US$ 150 milhões do seu programa espacial próprio. 1997 O primeiro protótipo do Veículo Lançador de Satélites brasileiro foi lançado pela Força Aérea da Base Aeroespacial de Alcântara, as 09:25 horas do dia 2 de novembro de 1997, para colocar em órbita o satélite de sensoriamento remoto do INPE com (N) dias de atraso, sem a presença do presidente da República, Cardoso, ou alguns de seus ministros.
"As potências do Primeiro Mundo boicotam,
o governo desdenha e corta verbas, mas eles não desistem.
Esperamos que vençam pela teimosia”
O primeiro estágio, composto por quatro motores-foguete S-43 da FAB, de combustível sólido, acoplados simetricamente ao redor do motor do segundo estágio, idêntico aos quatro primeiros, foi acionado com parcial sucesso, porque o motor-foguete D inexplicavelmente não acendeu. Por isso, 29 segundos após decolar da mesa de lançamento, e não suportando a crescente carga dinâmica provocada pelo grande ângulo de ataque se auto-destruiu a uma altitude de 3.250 metros, a uma velocidade de (X) quilômetros por hora7, voando no rumo (X) e a uma distância de (X) quilômetros da rampa de lançamento. A parte superior do veículo foi teledestruída 65 segundos após a decolagem e caiu no mar a uma distância de 1.920 metros da mesa de lançamento.
João Stainer, astrofísico e funcionário do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que foi o indicado pelo governo como especialista oficial para descrever e dar detalhes sobre o lançamento para a TV Clora, que transmitia ao vivo para todo o Brasil (quando na verdade deveria ter sido designado um oficial da Aeronáutica, destacado no IAE ou CTA), já demonstrava cabalmente em suas palavras quais eram as verdadeiras intenções de Cardoso para com o futuro da Base de Alcântara e do Programa Espacial Brasileiro ao dizer, sorrindo, minutos apos a explosão do VLS: “(...) o problema não foi com a Base, foi com o foguete. Foi com um motor do primeiro estágio do foguete e não com a Base. E a Base tem uma perspectiva muito grande para se tornar uma Base, um Espaçoporto Internacional, onde muitos países poderiam se beneficiar lançando os foguetes...” O diretor-Geral do DEPED (Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Aeronáutica), tenente-Brigadeiro-do-Ar José Marconi de Almeida Santos, constituiu uma Comissão de Investigação para, no prazo de trinta dias, realizar uma análise das causas do acidente. Conclusão: “Dos dados levantados e dos ensaios realizados com componentes similares aos utilizados na rede pirotécnica de ignição do VLS1-PT01, pode-se afirmar que o motivo do não acendimento do motor-foguete D foi a dupla falha na transmissão da ordem pirotécnica, entre os detonadores e os reforçadores do Dispositivo Mecânico de Segurança (DMS).” Como podemos constatar, o documento em questão só demonstra o óbvio, sem apresentar suas causas e os seus responsáveis. O relatório contempla muito pouco a atuação e a responsabilidade do fator humano pela causa da “falha”.
“(...) se nós expormos as verdadeiras razões
acabamos por ir frontalmente contra o governo”
Análise da Falha do DMS: “Os aspectos essenciais do DMS são o alinhamento e o espaçamento induzidos nas duas interfaces pirotécnicas em seu interior. No rotor do DMS se alojam duas cargas pirotécnicas denominadas reforçadores que, na posição ‘armado', devem ficar alinhados com os detonadores de um lado e com os Estopins Detonantes Confinados (EDC) do outro. A verificação do alinhamento é feita por pessoal experiente e conferida por inspetor também experiente.” (Fonte: IAE/CTA). Face a tantas contradições quem realmente pode nos garantir que o rotor do DMS do motor D foi corretamente alinhado ou, se, até, na última hora, desalinhado intencionalmente? Outra informação intrigante e a de que o perfeito funcionamento do ejetor não garante o acendimento do combustível do motor. 1999 A Gazeta Mercantil de setembro e a Galileu de outubro trazem graves denúncias contra o governo Cardoso e seu ministro da C&T (Ciência e Tecnologia), hoje embaixador do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), Ronaldo Sardenberg, por suas ações contra o Programa Espacial Brasileiro. O primeiro demonstra cabalmente os artifícios usados para a demolição das equipes tecno-científicas do IAE/CTA e o segundo afirma: “As potências do Primeiro Mundo boicotam, o governo desdenha e corta verbas, mas eles não desistem. Esperamos que vençam pela teimosia.” 1999 O segundo protótipo do VLS 01 foi lançado pela Forca Aérea Brasileira da Base Aeroespacial de Alcântara sem a presença do presidente da República ou alguns de seus ministros, às 16:39 horas do dia 11 de dezembro de 1999, para colocar em órbita o satélite de aplicações cientificas, SACI 2 do INPE, com (N) dias de atraso. O primeiro estágio, composto por quatro motores-foguete S-43 da FAB, de combustível sólido, acoplados simetricamente ao redor do motor do segundo estágio, idêntico aos quatro primeiros, foi acionado com sucesso e funcionou perfeitamente por 55,4 segundos, quando o motor do segundo estágio foi aceso por ordem do computador de bordo. Porém, 5 décimos de segundo após a sua ignição, explodiu a uma altitude de (X) mil metros, a uma velocidade de (X) quilômetros por hora, voando no rumo (X), e a uma distância de (X) quilômetros da rampa de lançamento. A explosão de 7 toneladas de combustível sólido desacoplou intempestivamente o conjunto formado pelo motor do terceiro estágio da baia de equipamentos, do quarto estágio e da coifa com o satélite do resto do foguete. Entretanto, a forte explosão não causou danos ao conjunto superior, que continuou voando sem propulsão e controle em uma trajetória balística até aos 119 segundos, quando o computador de bordo comandou a ignição do motor do terceiro estágio, a uma altitude de (Y) mil metros, a uma velocidade de (Y) quilômetros por hora, voando no rumo (Y), numa atitude ligeiramente picada de (Y) graus, e a uma distância de (Y) quilômetros da rampa de lançamento.
“Os americanos queriam que nós desistíssemos do VLS para eles assinarem o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas”
Brigadeiro Reginaldo dos Santos para o Grupo Guararapes e
seus convidados em 23 de Janeiro de 2002, em Fortaleza
O terceiro estágio funcionou em condições normais pelo tempo previsto, seguindo uma trajetória anômala, mas dentro de uma área que não infringia a segurança, até aos 189 segundos, conforme o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), e até aos 200 segundos, de acordo com a Agência Espacial Brasileira, a uma altitude de (Z) mil metros, a uma velocidade de (Z) quilômetros por hora, voando no rumo (Z), numa atitude de (Z) graus, e a uma distância de (Z) quilômetros da rampa de lançamento. A equipe de segurança de vôo comandou a teledestruição do quarto estágio ao notar que a trajetória seguida pelo conjunto estava se deslocando para fora da área de segurança. O ponto de impacto dos destroços do satélite, assim como os restos do conjunto, se deram a (H) quilômetros da rampa de lançamento no Oceano Atlântico, a (H) graus de latitude, e a (H) graus de longitude, (H) segundos após o lançamento. São 19 incógnitas que o governo, através da AEB, se recusa a responder. Após a explosão do segundo VLS em 11/12/99, que colocaria em órbita o satélite SACI 2, passei a acompanhar pela Internet e pela imprensa os seus desdobramentos. A partir daí, percebi que as notícias divulgadas eram contraditórias com os fatos e com as declarações dos responsáveis pelo lançamento. Por isso, passei a investigar o assunto, questionando os diversos órgãos envolvidos, até que recebi um e-mail de um integrante de um dos órgãos envolvidos na questão que diz: “(...) infelizmente, não posso divulgar outras informações além das que estão disponíveis na Internet, as quais foram cuidadosamente elaboradas e abalizadas antes de serem postas no ar. (...) se nós expormos as verdadeiras razões acabamos por ir frontalmente contra o governo (...)” Em princípio, quais eram essas contradições? No dia do lançamento, o Brigadeiro Tiago da Silva Ribeiro, então diretor do CTA, disse para todos os canais de TV que cobriam o evento: “o VLS foi teledestruido aos 3 minutos e 20 segundos de vôo porque o motor do segundo estágio não acendeu.” A AEB, pela Internet, (http://www.agespacial.gov.br) confirmou essa informação. Em seguida, a própria AEB, ainda mantendo a primeira versão do fato, divulgava que o segundo estágio do VLS explodiu aos 56 segundos de vôo, mas o foguete continuou voando normalmente até ser teledestruido aos 200 segundos. Sete toneladas de combustível sólido explodem e o foguete continua voando normalmente? Como? As imagens apresentadas na época pela TV como a da teledestruição do terceiro estágio, eram, na verdade, a da suposta explosão do segundo estágio e não mostram o característico “chuveiro” (formado por milhares de pequenos pedaços de propelente queimando) quando da detonação de motores que queimam combustível sólido.
Entre o fato de o motor não acender e explodir, existe uma grande diferença, mesmo para um leigo. Passei essas indagações para a SBPC, que as publicou no seu jornal eletrônico em 4 de julho de 2000, com o título: Agência Espacial Brasileira divulga falso relatório sobre a falha do VLS. Após essa publicação, o brigadeiro Tiago e o Coronel Aviador Mozart M. Louzada Jr., até então Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço, alertados pela empresa Brazsat Commercial Space Services (http://www.brazsat.com) sobre a denúncia, convidam-me para uma visita ao CTA e ao IAE, onde dariam todas explicações necessárias. O coronel Louzada, por sua vez, ainda prometeu me enviar um e-mail respondendo item por item todos os meus justos questionamentos. O que provocou toda essa reação? Por que um cidadão leigo no assunto e totalmente desconhecido recebeu tanta atenção? A Brazsat, por sua vez, através de seu presidente João Vaz, ( [email protected]) convidou-me para assistir em 08/09/00, como convidado VIP, o lançamento da nave Atlantis em Cabo Canaveral. Por quê? O coronel Louzada cumpriu o que prometeu. Enviou as respostas às minhas perguntas, mas as contradições só aumentaram, o que chamou ainda mais a minha atenção. Segundo o coronel, “o vôo não pôde prosseguir, pois o motor do segundo estágio não acendeu (ele teve o início de acendimento, mas apagou-se em seguida, quase que imediatamente)”. Neste ponto a explicação virou num mar de contradições. O coronel disse também que os técnicos do CLA recuperaram parte do envelope do motor do terceiro estágio. Como? Pois se os fatos aconteceram conforme descrevem os relatórios, os seus destroços devem ter caído entre 60 a 130 km da costa. O coronel ainda informou que as fitas de vídeo, sem cortes, com a sequência do vôo que solicitei ao IAE não precisariam ser fornecidas, já que as imagens divulgadas pelas TVs comerciais eram semelhantes às gravadas pelo CLA, porque eles também não dispunham de câmaras de altíssima resolução como as da NASA para registrar o vôo. Entretanto, no relatório elaborado pela Comissão que investigou a falha, está escrito que foram feitas imagens com câmeras de altíssima velocidade. Se foram investidos R$ 1,6 bilhões no programa, iriam deixar de comprar pelo menos uma câmera especial para registrar opticamente os vôos? A descrição oficial da causa da falha apresentada pela Comissão de Investigação não é conclusiva. A hipótese da sub-câmara confederada, a mais provável, tal como está descrita no Relatório, não é lógica, e chega a ser infantil. Considera a possibilidade de ter existido dentro da câmara de combustão do motor do segundo estágio uma pequena zona com pressão muito superior à prevista para todo o resto do mesmo vaso, provocando a sua ruptura naquele ponto. A hipótese, que também consta do relatório oficial diz: “Os sistemas de destruição do veículo (teledestruição ou autodestruição) foram acionados intencional ou intempestivamente.”
“Washington nunca engoliu a idéia de que o Brasil pudesse desenvolver o foguete VLS”
Jose Monserrat Filho, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Direito Espacial, na página da AEB Tendo em vista todas essas absurdas contradições, podemos formular outra hipótese: os sistemas de destruição foram acionados intencionalmente por um sinal transmitido aos 55,9 segundos de vôo por alguém fora do centro de lançamento de Alcântara. Em 24 de fevereiro de 2002, o Deputado Helio Costa (PMDB-MG) deu uma entrevista à rádio CBN, onde falou sobre a presença de um navio norte-americano, tipo Pueblo, navegando na costa do Maranhão em 11 de dezembro de 1999, que também estava rastreando o lançamento do VLS. O segundo estágio do VLS pode ter sido teledestruido por um sinal enviado por esse navio. PROVA DISSO: 1 Palavras do Ministro Ronaldo Sardenberg para a revista Veja na sua edição de 12 de setembro de 2001: “Sabe qual era a posição inicial dos EUA? Eles queriam que desistíssemos do VLS. Respondi que não havia ido lá para negociar o VLS, mas para começar a negociar lançamentos a partir de Alcântara com uso de tecnologia americana protegida. E conseguimos.” 2 Palestra do brigadeiro Reginaldo dos Santos para o Grupo Guararapes e seus convidados em 23 de Janeiro de 2002, na cidade de Fortaleza: “Os americanos queriam que nós desistíssemos do VLS para eles assinarem o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas.” 3 Palavras de Jose Monserrat Filho, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Direito Espacial, na página da AEB: “Washington nunca engoliu a idéia de que o Brasil pudesse desenvolver o foguete VLS.” 4 Havia também uma câmara de TV acoplada na parte externa superior do VLS apontada para baixo, filmando e transmitindo em tempo real o funcionamento dos motores do primeiro estágio e, portanto, deve ter registrado a explosão do segundo estágio assim que ela ocorreu. Então, porque afirmar, intempestivamente, num primeiro momento que o motor não acendeu? 5 O terceiro estágio foi teledestruido aos 200 segundos de vôo, de acordo com a AEB, e aos 189 segundos, conforme o IAE. Porque esta diferença de 11 segundos entre um e outro informante? 6 O relatório do coronel Louzada comenta: “Vale ressaltar que recebemos vários comentários de outras agências externas ao Brasil, confirmando os resultados apresentados.” Que outras agências são essas? Como tiveram acesso às informações do CLA para análise da falha? Através da AEB? Quem são estes estrangeiros bonzinhos? A revista Galileu nº 99 (outubro de 1999) já publicava: Suzel Tunes relata as dificuldades e a abnegação dos cientistas de nosso programa espacial em sua luta para colocar nos ares o foguete brasileiro. “As potências do Primeiro Mundo boicotam, o governo desdenha e corta verbas, mas eles não desistem. Esperamos que vençam pela teimosia”, disse Ronaldo Sardenberg. Se as potências do Primeiro Mundo boicotam o programa, como elas aparecem agora interessadas em salvá-lo? Não é preciso ser um especialista para concluir que alguma coisa está errada. O Diretor-Geral do DEPED, Tenente-Brigadeiro-do-Ar José Marconi de Almeida Santos, constituiu uma Comissão para, no prazo de trinta dias, proceder à investigação do insucesso no vôo do VLS-1 V02. Conclusão Oficial: “A ocorrência de penetração de chama na interface do propelente com a proteção térmica, na região do domo dianteiro do motor-foguete, foi, mais provavelmente, a causa de sua explosão e insucesso da missão de colocação em órbita do Satélite Saci 2 do INPE” (Fonte: IAE/CTA). Mais uma vez, foi apresentada uma “conclusão inconclusiva” sem indicar responsabilidade. Os membro indicados para compor essa última são praticamente os mesmos que integraram a “Comissão” que investigou a primeira falha. Curiosidades: O Dr. Múcio Dias, ex-presidente da AEB, fez parte das duas Comissões citadas anteriormente e o Dr. Jorge Bevilaqua, atual presidente da AEB, compôs a última. Será que também vão fazer parte da terceira? 2000 Brasília, 18 de abril. Na calada da noite, quatro meses após a explosão do segundo VLS, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenbeg, assina o “Acordo de Salvaguardas Tecnológicas”, que passa o controle da base aeroespacial de Alcântara aos ianques. 2002 Dezembro: Gylvan Meira Filho, logo após ser exonerado da presidência da Agência Espacial Brasileira, foi condecorado pela Nasa pelos bons serviços prestados para aquela agência estrangeira (Folha on-line). 2002 A nova guerra total (Correio Braziliense, em 22 de julho): “(...) general Charles E. Wilhelm, do Comando de Forças Conjuntas dos EUA, disse no Centro de Informações para Defesa, que a estratégia de guerra de seu país autoriza ‘a realização de Operações Decisivas Rápidas (RDO), na área psicológica, econômica e cibernética'. Nessa, admite ‘invadir computadores inimigos para impedir lançamento de mísseis e proteger interesses americanos'.” 2003 Janeiro: o governo dos Estados Unidos apresenta uma nova arma ao mundo: “a bomba de microondas”. Trata-se de um artefato, a ser operado de aviões, mísseis cruzeiro, navios, satélites, etc., que emite um potente pulso eletromagnético orientado que, em princípio, interfere e destrói todo tipo de equipamento eletrônico em foguetes, radares, aviões, navios, satélites, etc. para o qual é apontado. 2003 22 de agosto: o terceiro protótipo do VLS 01 não foi lançado pela Forca Aérea Brasileira da Base Aeroespacial de Alcântara, porque às 13:30 horas o motor S-43-A do primeiro estágio, de combustível sólido, foi acionado intempestivamente com o VLS ainda dentro do hangar de integração sendo preparado para a decolagem, que deveria acontecer no dia 25. Trágica e covarde sabotagem: 21 brasileiros assassinados. Alcântara, não ceder para não perder. 1 Seu inventor foi o técnico em aeronáutica Oscar Coester. Uma primeira linha piloto foi instalada em Porto Alegre, onde demonstrou durante anos todas as suas potencialidades. O Ministro Tarso Genro, então prefeito, garantiu em entrevista à TV Globo, que em função das suas excepcionais características, iria concluir o primeiro trecho operacional do sistema. Não concluiu. Com a palavra o Ministro. 2 Tanque pesando 41 toneladas, desenvolvido na década de 80 pela Engesa S/A para suprir o Exército Brasileiro e o da Arábia Saudita através de uma concorrência internacional. Disputou com o “Abraham” americano, o tanque francês e o inglês. Venceu a todos. Chegou a ponto de ir desencalhar um “Abraham” no deserto saudita. Ganhou, mas não levou. O governo americano impôs que a Arábia Saudita comprasse o seu tanque. O governo brasileiro fingiu ignorar o caso. 3 Como a Engesa tinha apostado todas as suas fichas no desenvolvimento do Osório, cuja venda para a Arábia era tida como certa, contraiu uma divida de US$ 53 milhões. Os sauditas “puxaram o tapete” e Fernando Collor deu a “cama de gato”, não encomendando nenhuma unidade para as nossas Forças Armadas. Assim, a Engesa desapareceu. Recentemente, os dois últimos exemplares, que faziam parte da massa falida da Engesa, depois de uma campanha cívica, foram incorporados ao Exercito Nacional. 4 Fernando Collor, logo que assumiu o governo, foi com José Goldenberg, seu assessor de Ciência e Tecnologia, até a área militar de Cachimbo onde, em frente às câmeras de TV, mandou cimentar os poços com 600 metros de profundidade, que serviriam de local de teste para os primeiros artefatos nucleares brasileiros. 5 Projeto da Marinha do Brasil, muito maior, sofisticado e importante que o do VLS. Parado totalmente por corte de verbas. A tecnologia do ciclo completo para a produção de urânio 235 enriquecido foi dominada. A metalurgia para o reator também, que já está em fase final de construção. US$ 1 bilhão já foram investidos no projeto —menos do que o Cacciola levou de uma só vez para a Itália com auxilio do BC. Previsão oficial para a conclusão do submarino: 2017. 6 O governo norte-americano está subsidiando a construção da nova fabrica da Embraer, em Jacksonville, Flórida. 7 Não forneceram dados. *Ronaldo Schlichting é administrador de empresas
Fonte: A Nova Democracia: Terrorismo ianque em Alcântara FONTES PARA PESQUISAS: http://wikileaks.org/cable/2009/06/09BRASILIA791.html http://wikileaks.org/cable/2009/07/09BRASILIA905.html http://wikileaks.org/cable/2009/09/09BRASILIA1098.html http://wikileaks.org/cable/2009/07/09BRASILIA931.html http://wikileaks.org/cable/2009/09/09BRASILIA1127.html http://wikileaks.org/cable/2009/10/09BRASILIA1250.html http://wikileaks.org/cable/2009/12/09BRASILIA1407.html http://wikileaks.org/cable/2009/12/09BRASILIA1429.html http://wikileaks.org/cable/2009/12/09BRASILIA1486.html http://wikileaks.org/cable/2010/01/10BRASILIA5.html http://wikileaks.org/cable/2010/02/10BRASILIA49.html http://wikileaks.org/cable/2009/06/09SAOPAULO372.html http://wikileaks.org/cable/2009/07/09STATE77662.html http://wikileaks.org/cable/2009/09/09SAOPAULO551.html http://wikileaks.org/cable/2009/09/09RECIFE60.html http://wikileaks.org/cable/2009/10/09SAOPAULO601.html http://wikileaks.org/cable/2009/10/09RIODEJANEIRO348.html http://wikileaks.org/cable/2009/10/09SAOPAULO624.html http://wikileaks.org/cable/2009/11/09STATE114981.html http://wikileaks.org/cable/2009/11/09SAOPAULO660.html http://wikileaks.org/cable/2009/12/09SAOPAULO667.html http://wikileaks.org/cable/2010/01/10SAOPAULO18.html http://wikileaks.org/cable/2010/01/10SAOPAULO44.html http://wikileaks.org/cable/2010/02/10RIODEJANEIRO32.html 2008 * http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6703.htm “Decreto para Estratégia de Defesa Nacional” * http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/imprimir/17642 “Exército cobra verba e alerta para impasse” 2009 * http://noticias.r7.com/brasil/noticias/governo-turbina-defesa-mas-exclui-exercito-de-investimento-que-prioriza-pre-sal-20101007.html “A divisão de dinheiro prevista para as Forças Armadas em 2010 aumenta em 189% o investimento na Marinha, 10,7% na Aeronáutica e não chega a 1% para o Exército em comparação com o que foi reservado até o fim deste ano.” * http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/exercito-diz-que-falta-verba-ate-para-comida-e-reduz-expediente/ “Exército diz que falta verba até para a comida” 2010 * http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/falta-de-verba-ameaca-acao-do-exercito-no-rio “Falta de dinheiro ameaça a ação do Exército no Rio” 2011 * http://www.forte.jor.br/2011/11/09/ministro-ouvira-forcas-armadas-sobre-prioridades-de-investimento/ “Ministro ouvirá Forças Armadas sobre prioridades de investimento” * http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?id=1101025&tit=Defesa-pede-R-397-bi-ate-2030 “Defesa pede R$ 397 bi até 2030? 2012 “Não podemos descuidar do imenso patrimônio brasileiro, diz Ministro da Defesa”: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/amorim-cobra-investimentos-nas-forcas-armadas http://www.forte.jor.br/tag/orcamento/ ————————— Investimentos na Defesa do Estado * Geral http://www.forte.jor.br/destaque/quem-gasta-mais-com-defesa-no-mundo/ http://www.guardian.co.uk/news/datablog/2010/apr/01/information-is-beautiful-military-spending “Military spending: how much does the military cost each country, listed” http://www.guardian.co.uk/news/datablog/2012/apr/17/military-spending-countries-list https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0AonYZs4MzlZbdDQyQWd3TDNMcXlLVU1abFRKVEh4WEE#gid=0 * EUA http://www.gpo.gov/fdsys/browse/collectionGPO.action?collectionCode=BUDGET http://en.wikipedia.org/wiki/Military_budget_of_the_United_States * Brasil http://www.defesa.gov.br/arquivos/2012/acesso_inf/serie_estatistica_1995_2011.pdf : enquanto o investimento na defesa do Brasil é da ordem de poucos bilhões (veja a Tabela na página 6 e o gráfico na página 7 pdf), nos EUA o investimento é da ordem de centenas de bilhões. Além disso, o Brasil fica atrás de todos os países que compõem o BRIC (Brasil – Rússia – Índia – China).
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