Infowars


Em março alertamos que o vírus mortal do Ebola, o qual mata mais de 85% de suas vítimas, estava se espalhando em um ritmo alarmante pela África Ocidental. A situação estava tão grave que os governos da região haviam bloqueado suas fronteiras. No mês seguinte, em abril, funcionários dos EUA e do Canadá foram alertados de que o vírus pode ter  feito o seu caminho para a América do Norte, embora nenhuma informação de acompanhamento tenha sido  fornecido após o relatório inicial. Em seguida, no mês passado, a Organização Mundial de Saúde emitiu um alerta preocupante - o Ebola poderia se tornar global.

Apesar destas advertências e o fato de que mais de 650 pessoas foram confirmadas mortas por autoridades médicas na África, os governos mundiais não tomaram qualquer ação significativa. Os voos para fora da África Ocidental ainda estavam sendo autorizados a sair sem quaisquer procedimentos reais de triagem, apesar dos profissionais médicos na região terem advertido que a contenção do vírus está fugindo do controle.

Agora, em meio a muito divulgada infecção de um importante especialista no Ebola, foi confirmado o primeiro caso do vírus viajar a bordo de uma companhia aérea comercial de passageiros .

As autoridades de saúde da Nigéria correram para impedir a propagação do vírus Ebola no sábado depois que um homem doente com uma das doenças mais mortais do mundo a trouxe de avião para Lagos, a maior cidade da África, com 21 milhões de pessoas.

O fato de que o viajante da Libéria poderia embarcar em um voo internacional também levantou novos temores de que outros passageiros poderiam levar a doença para além da África, devido à fraca inspeção de passageiros e ao fato dos sintomas do Ebola serem semelhantes a outras doenças.

Funcionários do país do Togo, onde o voo do homem doente teve uma parada, também entraram em alerta elevado depois de saber que o Ebola poderia ter se espalhado para o quinto país.

A triagem das pessoas ao entrarem no país pode ajudar a retardar a propagação da doença, mas não é garantia de que o Ebola não vá viajar de avião, de acordo com o Dr. Lance Plyler, que lidera os esforços médicos do Ebola na Libéria para organização de ajuda Samaritan’s Purse.

"Infelizmente, os sinais iniciais do Ebola imitam outras doenças, como a malária ou a febre tifoide", disse ele.

Como sempre, os funcionários do governo não fizeram nada até que fosse tarde demais.

Talvez a morte do paciente liberiano por Ebola foi um incidente isolado.

No entanto, o avião no qual ele viajava parou para uma escala onde os outros passageiros desembarcaram e então foram para a cidade mais populosa da África de 21 milhões de habitantes.

Se este homem entrou em contato com apenas um ou dois outros, que em seguida, misturam-se com o resto da população, é bem possível que dezenas de outros estão agora infectados. Como os sintomas durante o início do vírus são semelhantes a uma gripe, no momento em que os indivíduos infectados perceberem o que está acontecendo será tarde demais - tarde demais para eles, e para aqueles que entraram em contato com eles.

O vírus pode não ser transportado por via aérea, e devido ao seu perfil genético pode não se espalhar tão rapidamente como um vírus da gripe, mas com a sua possível exposição a uma população de 21 milhões de pessoas, há uma possibilidade distinta de que o Ebola possa se transformar em algo ainda mais contagioso.

Enquanto os Estados Unidos afirmam ter procedimentos de triagem prontos, neste momento, com as transportadoras aéreas globais usando vários centros para transferir passageiros, está se tornando cada vez mais provável que o vírus acabará por fazer uma aparição na América do Norte.

Por enquanto, não existem procedimentos ativos sendo implementados para rastrear os passageiros da África Ocidental. Se o vírus chegar aos Estados Unidos através de um avião, a pessoa infectada poderia facilmente entrar em contato com dezenas de outras pessoas que rumariam para vários destinos em todo o país.

Se isso vier a acontecer, os dados estão lançados.

Tess Pennington, autor de The Prepper’s Blueprint, diz que a  preparação para uma pandemia antes das informações sobre ela atingirem os noticiários é absolutamente essencial:

Quando a pandemia começar, muitos vão permanecer em um estado de negação sobre qualquer epidemia que se aproxime e não quero pensar nas repercussões duradouras de tal desastre. Estar preparado antes que a massa saia do seu torpor vai garantir que você esteja melhor preparado antes que as hordas corram para a loja para estocar.

Ebola poderia acabar com os Estados Unidos em questão de horas, uma situação que rapidamente se tornaria insustentável para as equipes de emergência médica.


Leia mais:



A Doença do Apocalipse: Mais 68 Mortes por Ebola em uma Semana e Aumento de 20% de Novos Casos







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Fontes:
- Infowars: Alert: Delivered by airplane: ebola now threatens 21 million people in major metro area
- SHTF Plan: CDC Prepares for Perfect Storm: “The Next Plane Could Bring a Pandemic…”
- SHTF Plan: Outbreak: Borders On Lock Down as Ebola Spreads: “We Will Lose Many People”
- The Daily Sheeple: Ebola cases suspected in US and Canada, airports in Guinea begin health checkpoints
- The Daily Sheeple: World Health Organization Admits it Fears Ebola Could Go Global
- The Telegraph: US doctor working in Liberia contracts ebola
- Yahoo: Nigeria death shows Ebola can spread by air travel
- Ready Nutrition: Week 28 of 52: Pandemic Preparedness