Após reconstruir a história das mudanças climáticas globais dos últimos 2.500 anos, um grupo de pesquisadores chineses chegou a conclusão de que as altas temperaturas que são registradas atualmente são inferiores às registradas em outros períodos na história humana.

As análises dos componentes químicos presentes nas conchas de moluscos gigantes e em amostras de coral, demonstraram que as temperaturas o mar da China Meridional durante Idade Média, entre os séculos V a XV, foram mais altas que as registradas na atualidade, segundo dois recentes estudos da Academia de Ciências da China, citados pelo Instituto de Estudos Estratégicos Manquehue.

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Após analisarem os dados obtidos, os cientistas identificaram que entre o final da época romana e a Idade Média foram registrados períodos quentes na costa leste asiática e no Pacífico Ocidental, o que lhes permitiu afirmar que as atuais temperaturas não são necessariamente incomuns.

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Estas evidências contradizem a visão dominante que afirma que a etapa conhecida como o Período Quente Medieval, foi um fenômeno apenas europeu e não mundial. Tal afirmação é central para a ideia que o aquecimento global é causado principalmente pela atividade humana. "Estas evidências se baseiam em dados reais, que demonstram que a temperatura atual está dentro de uma área natural de outras mudanças ocorridas no passado", afirmam os autores do estudo.
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Fontes:
- Periodismo Alternativo: Científicos chinos afirman que el calentamiento global es ficción
- RT: Científicos chinos afirman que el calentamiento global es ficción
- Instituto de Estudios Estratégicos Manquehue: Chinese studies on giant clams question exceptionality of 'climate change' 
- Science Direct: A composite sea surface temperature record of the northern South China Sea for the past 2500 years: A unique look into seasonality and seasonal climate changes during warm and cold periods
- Springer Link: Higher sea surface temperature in the northern South China Sea during the natural warm periods of late Holocene than recent decades