A vice-ministra das relações exteriores de Israel, Tzipi Hotovely, disse uma série de declarações polêmicas ao assegurar que "toda esta terra (do Mediterrâneo até o rio Jordão) é nossa, uma vez que o Criador nos deu", negando dessa forma a soberania palestina sobre as várias zonas da região.
"Temos que regressar à verdade básica de nosso direito a esta terra (do Mediterrâneo até o rio Jordão). Esta terra é nossa. Toda. Não estamos aqui para pedir desculpa por isso", declarou a vice-ministra das relações exteriores israelense, Tzipi Hotovely, citada pelo site YnetNews.
Ao mesmo tempo, a recém nomeada funcionária criticou a política exterior de Israel, já que o país às vezes "insiste em apresentar argumentos diplomaticamente aceitáveis", "Quando as pessoas questionam a própria existência do Estado de Israel, temos que reafirmar nossos direitos à terra", afirmou Holovely.
No final do discurso, a vice-ministra disse citando a Torá: "Toda a terra pertencia ao Criador e quando Ele quis, Ele deu a nós". Após a formação do novo governo israelense, formado majoritariamente por partidos de direita e ultraortodoxos, se tornou quase impossível os avanços das negociações de paz com os palestinos.
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Fontes:
- RT: Vicecanciller de Israel: "Toda esta tierra es nuestra, nos la dio el creador"
- YNetNews: Hotovely: Land of Israel belongs to the Jews
4 comentários:
Além dos fundamentos de fé da formação histórico-religiosa do povo judeu, não devemos esquecer de como ocorreu o retorno deles através da História recente. A Declaração Balfour, de 1917, a Conferência de Paz de Paris, de 1922' e a Declaração de Princípios da Liga das Nações (futura ONU), de 1922, reconheciam que a terra que se denominava atualmente de "Palestina", pertenciam ao povo judeu, e o Protetorado inglês foi encarregado de implementar o Estado de Israel como pátria dos judeus. Porém, por acomodações dos interesse petrolíferos e políticos da Grã Bretanha, os judeus foram apunhalados pelas costas, e mais de 70% do território reservado à formação do novo Estado de Israel, foi doado ao Emir Abdulla Hussein, para apaziguar disputas políticas e militares com os demais atores da geopolítica da região. Criou-se artificialmente um novo país em território reconhecidamente ocupado durante a História pelos judeus: o Reino Hussemita da Transjordania - atual Jordânia. Desde então até hoje, a pressão sobre Israel é que ele ofereça terras em troca de paz, ignorando-se o ponto central da questão: o mundo muçulmano, e não apenas os árabes (habitantes da arábia), sempre desejaram a extinção do estado de Israel. É buscam isso até hoje. E com esse pano de fundo como objetivo, toda negociação é apenas cortina de fumaça para "riscar Israel do mapa". Como vc., pessoa física, negociaria com alguém que tem como objetivo final da negociação, te matar? Obs.: eu não sou judeu, nao tenho parente, nem sou casado, nem tenho vínculo com nenhum judeu ou grupo . Somente gosto de História
Xavier Junior, melhor fazer uma pesquisa sobre quem são de fato os Ashkenazis, que formam 90% do do Estado de Israel. Os verdadeiros semitas naquela região são os palestinos, que há muito deixaram o judaísmo para abraçar outras religiões. Em sua maioria se converteram ao islã. O judeu Schlomo Sand tem trabalho publicado à este respeito.
Deus lhes deu, Deus lhes tirou, também. Simples assim.
Israel, estado teocrático e fundamentalista.
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