Não é piada. Pretende ser algo muito sério.
A ONG Global Footprint Network – GFN anuncia que no dia 1º de agosto a humanidade terá acabado de consumir todos os recursos naturais que o planeta nos concede no ano.
A partir desse fatídico dia estaremos consumindo o que não podemos, caminhando para a morte do planeta.
Essa data 'trágica', estipulada a partir de cômodos escritórios governamentais e de saborosos restaurantes pagos pelos impostos dos cidadãos, é levada muito a sério pelo jet-set ambientalista.Se é que leva algo a sério, excetuada a imensa revolução que querem nos impor.
O dia foi batizado de “Global Overshoot Day”, ou o “Dia da ultrapassagem”.
O ex-frei Leonardo Boff, sem renegar seu passado de teólogo para-além-de-marxista agora é teólogo do extremismo verde. E ele explorou essa data até em discursos na ONU e foi convocado pelo Papa Francisco para colaborar na redação da encíclica verde 'Laudato Si'.
O ex-frei Leonardo Boff, teólogo do panteísmo verde,
já fez o "catastrófica" anúncio em discurso no Dia da Terra na ONU
Se o leitor acha isto por demais histriônico e contrário à realidade que entra quotidianamente pelos olhos, prepare-se porque ainda tem mais.
A claque “verde” rasga todo ano as vestes diante daquilo que o pretensamente sério diário socialista parisiense “Le Monde” qualificou já em 2012 de “má notícia para o planeta”.
O catastrofismo do GFN e dos que dizem acreditar em seus prognósticos acrescenta outro elemento indutor de pânico: o “dia da ultrapassagem” está acontecendo cada vez mais cedo.
Em 2012 teria acontecido 36 dias antes que em 2011, em 2005 os limites teriam estourado em 20 de outubro, e em 2000, em 1º de novembro.
Neste ritmo não falta muito para não podermos nem mesmo começar o ano, pois não haveria direito moral nem disponibilidade de recursos alimentares, energéticos e outros, básicos para a subsistência do planeta.
O disparate é demais, mas tem suas arapucas para pôr no ridículo a quem não está advertido sobre as artimanhas do ambientalismo.
Na primeira embromação, os especialistas da ONG esclarecem que não é que a Terra parou de produzir e não há o que comer – basta olhar para o prato todos os dias.
Eles sofismam outra coisa: que seus sábios cálculos apontam que no ritmo atual a Terra não nos permitiria consumir mais do que fizemos até 1º de agosto.
O lama Gangchen Rinpoche, mestre tântrico e curandeiro do Tibete,
comemora a teoria que justificaria o niilismo de sua religião
negadora de tudo quanto existe.
Tudo o que consumimos desde essa data em diante é mediante crédito: “nós estamos vivendo a crédito até o fim do ano”, explica “Le Monde”, e essa dívida mais cedo ou mais tarde tornar-se-á impagável e a vida no planeta se extinguirá. Puro terrorismo propagandístico.
Fiéis ao dirigismo totalitário verde, os peritos do GFN calcularam todos os recursos da Terra, compararam a capacidade de produção de cada hectare e o consumo dos cidadãos. Na balança, incluíram o lixo gerado.
O resultado desse cálculo cerebrino é que, segundo Mathis Wackerngel, fundador do grupo GFN, “um déficit ecológico está se abrindo de maneira exponencial há 50 anos”.
O GFN tenta pôr em termos compreensíveis essa construção descolada da realidade, dizendo que uma só Terra já não basta para atender às necessidades atuais da humanidade e absorver o lixo que produz. Não é o Papa Francisco falando em 2018, mas o realejo do mencionado ativista.
No momento atual, seriam necessárias uma Terra e meia para satisfazer o consumo atual os homens.
Mas, como é que a humanidade continua vivendo e progredindo? Não faça essa pergunta, pois ela é reveladora de mentalidade retrógrada, ecologicamente incorreta, sem sensibilidade ambiental, e, pior que tudo, capitalista.
Mathis Wackerngel, fundador da ONG Global Footprint Network - GFN
Pois esse bicho de sete cabeças acaba dando numa predeterminada diatribe anticapitalista e antiocidental.
A lista de culpados de “consumismo” é encabeçada pelo Qatar, o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos. Seria preciso cinco planetas, segundo o delirante cálculo, só para absorver a produção de CO2 do Qatar.
Dos 149 países analisados segundo estes critérios enviesados, há 60 que são réus.
Não é preciso dizê-lo: trata-se dos países industrializados onde ainda vigoram a propriedade privada e a livre iniciativa.
E a China, a maior poluidora mundial?
Na hora de falar dela, o relatório do GFN abunda em comiserações e condescendências: no fim das escusas, Pequim acaba fora do número dos réus.
O relatório do GFN foi realizado com a contribuição de um dos movimentos mais militantemente contrários à civilização ocidental: a World Wildlife Foundation – WWF. Esta outra ONG acrescenta mais estatísticas e considerações apocalípticas afins com o seu objetivo ideológico anticivilizatório.
E se o leitor achar que talvez com algumas concessões em matéria de gastos de matérias primas ou energia – que sob certos pontos de vista são excessivos – poder-se-ia impedir o Apocalipse aqui profetizado, pode ‘tirar o cavalo da chuva’.
Pelo rebuscado e esdrúxulo cálculo,
seriam precisos cinco planetas para os homens viverem
no nível de vida dos americanos.
Leia-se: não sonhemos mais em progredir nem melhorar
Para Mathis Wackerngel, fundador do grupo GFN, nem a austeridade nem o desenvolvimento poderão evitar a queda final do sistema que ordena o mundo atual.
A Terra, diz ele, ficou sem regeneração e por causa disso a economia descambará em qualquer hipótese e o planeta morrerá indefectivelmente.
O cataclismo final, segundo ele, ocorrerá infalivelmente, seja de um modo planificado ou por desastre inevitável.
A sabedoria resolveria estes e muitos outros problemas.
Mas quando ela não existe nos espíritos, os profetas da irracionalidade só pregam absurdos. E certa mídia enche seus espaços com eles.
E recebem poderosos apoios de governos, ONU e Vaticano para que os efeitos mentalmente desestabilizadores de suas irracionalidades se tornem sinistra realidade.
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