A Agência Central de Inteligência criou seis cães controlados remotamente como parte de seu “programa de modificação de comportamento” ou controle mental MKULTRA. Usando a cirurgia cerebral, documentos recém-solicitados mostram que os cães eram “operacionais em campo” e controlados por seres humanos.
A CIA marcou o 65º aniversário do lançamento do Projeto MKULTRA. E o público finalmente está obtendo uma visão mais ampla e detalhada de até onde os que tentaram esses experimentos macabros estavam dispostos a assumir para controlar nossos pensamentos.
Os documentos foram fornecidos sob a Lei de Liberdade de Informação (FOIA) pelo fundador do site The Black Vault, John Greenewald. De acordo com um relatório do site Newsweek, The Black Vault é especializado em registros governamentais desclassificados. Em uma carta desclassificada (lançada como arquivo C00021825), um indivíduo censurado escreve para um médico (cujo nome também foi censurado) com conselhos sobre o lançamento de um laboratório para experimentos em controle da mente animal. O escritor da carta já é um especialista no campo, cujo trabalho anterior culminou com a criação de seis cães controlados remotamente, que poderiam ser usados para correr, girar e parar.
"Como você sabe, eu passei cerca de três anos trabalhando na área de pesquisa de recompensa de estimulação elétrica do cérebro", escreve o indivíduo. “No laboratório, realizamos vários experimentos com ratos; em campo aberto, empregamos cães de várias raças."
Como se os experimentos de controle mental em humanos não fossem suficientemente perturbadores, a CIA também admite que o objetivo era controlar o comportamento de um cão. "O objetivo específico do programa de pesquisa foi examinar a possibilidade de controlar o comportamento de um cão, em campo aberto, através de acionamento remoto da estimulação elétrica do cérebro", afirma o relatório. “Tal sistema depende da sua eficácia em duas propriedades de estimulação elétrica fornecidas a certas estruturas profundas do cérebro canino: o bem conhecido efeito de recompensa e uma tendência para tal estimulação iniciar e manter a locomoção em uma direção que é acompanhada pela continuação da estimulação”.
Após a cirurgia para controlar a mente de um cão, a CIA afirma que os terríveis efeitos colaterais poderiam ser "infecção no local do eletrodo devido a uma falha da ferida cirúrgica." O site Newsweek informou que depois de experimentar um capacete de plástico, os cientistas do governo, em vez disso, optaram pela nova técnica cirúrgica que envolvia “embutir o eletrodo completamente dentro de um monte de cimento obturador dental no crânio e passar os eletrodos de forma subcutânea até um ponto entre as omoplatas, onde os fios são trazidos para a superfície e fixados a um arnês padrão para cães.”
Uma vez que os cirurgiões implantaram os eletrodos profundamente no cérebro do cão, uma bateria e um estimulador foram adicionados ao arnês, através dos quais os sinais poderiam ser enviados para os eletrodos. "O estimulador tinha que ser confiável e capaz de saída de voltagem suficiente para ser usado em face da variação de impedância esperada em cães individuais."
Outro dos documentos revelou talvez novos detalhes ainda mais preocupantes sobre o uso de drogas experimentais de controle da mente em seres humanos relutantes, sugerindo experimentar o uso de tais drogas em internos em hospitais penitenciários e drogar suspeitos de crimes que aguardam julgamento. Segundo o Sputnik News, fica ainda pior. No entanto, outro documento detalha a experimentação com técnicas de fala hipnótica para permitir o controle da mente sobre "grandes audiências".
Leia os documentos recém-lançados na íntegra aqui, no The Black Vault.
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- Activist Post: MKULTRA Docs: The CIA Made Remote-Controlled Dogs With Brain Surgery
- The Black Vautl: CIA MKULTRA / Mind Control Collection
- Sputnik News: New Docs Reveal Extent of CIA's Grotesque Mind Control Experiments
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