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Putin: EUA é o Cérebro por Trás do Golpe da Ucrânia, o Qual Ajudou a Treinar Radicais

segunda-feira, 16 de março de 2015 | 0 comentários |

"Nós sabíamos com certeza que os cérebros reais eram nossos amigos americanos"

O golpe armado ucraniano foi organizado por Washington, declarou o presidente russo, Vladimir Putin em uma entrevista para um novo documentário exibido domingo. Os norte-americanos tentaram se esconder atrás dos europeus, mas Moscou viu através do truque, acrescentou.

"O truque da situação foi que aparentemente a oposição [ucraniana] foi apoiada principalmente pelos europeus. Mas nós sabíamos com certeza que os cérebros reais eram nossos amigos americanos", disse Putin em um documentário, "Crimeia - The Way Home", exibido pelo canal de notícias Rossiya 1.

"Eles ajudaram a treinar os nacionalistas, os grupos armados, no oeste da Ucrânia, na Polônia e, em certa medida, na Lituânia", acrescentou. "Eles facilitaram o golpe armado."

A Farsa da Resolução da ONU Sobre Integridade Territorial da Ucrânia

terça-feira, 1 de abril de 2014 | 0 comentários |


A imbecilidade da ideia dos EUA na ONU, de ‘declarar’ alguma ilegalidade no referendo pelo qual a Crimeia decidiu separar-se da Ucrânia,  é equivalente a Portugal  pôr-se a ‘declarar’ que a independência do Brasil em 1822 seria ilegal, ‘porque’ feri(ria) a integridade territorial de Portugal.

Será que, assim bem explicadinho, o ‘jornalismo’ brasileiro afinal entende do que se trata?!

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Dia 27 de março, a Assembleia Geral da ONU  aprovou resolução intitulada “Integridade territorial da Ucrânia” [orig. “Territorial integrity of Ukraine”, A/RES/68/262), com 100 votos a favor[1]; 11 contra; e 58 abstenções (24 estados-membros ou estavam ausentes ou presentes, mas não votaram). Os votos dos países membros do Conselho de Segurança ficaram assim distribuídos: Rússia votou contra; Argentina, China e Rwanda abstiveram-se; e os demais membros do CS votaram a favor.

O que diz o documento da Assembleia Geral da ONU? Afirma o compromisso da ONU com a soberania, a independência política, a unidade e a integridade territorial da Ucrânia, dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas, e ‘declara’ inválido o referendo do dia 16/3 realizado na Crimeia autônoma. Há dois momentos a observar aqui:

primeiroa Carta das Nações Unidas proíbe que se levem a votação na Assembleia Geral questões que estejam sob análise do Conselho de Segurança, enquanto estiverem sendo analisadas ali. Mesmo assim e apesar da ilegalidade, a questão da Ucrânia chegou à Assembleia Geral;

segundo, como determina a Carta das Nações Unidas, as resoluções aprovadas pela Assembleia Geral não são cogentes [não têm de ser obrigatoriamente obedecidas ou consideradas (NTs)].

O que o Ocidente Oculta sobre a Energia Nuclear na Ucrânia

segunda-feira, 31 de março de 2014 | 1 comentários |

A Cúpula de Segurança Nuclear, realizada em Haia, foi utilizada pelos EUA, para discutir possíveis novas sanções contra a Rússia, deixando de fora da agenda temas vitais como os riscos que apresentam o estado da energia atômica na Ucrânia.

Na cúpula, realizada nesta semana por iniciativa de Barack Obama, ocorreu uma reunião de emergência dos líderes do G7, fazendo com que o tema principal fosse parcialmente substituído pela reação do Ocidente aos acontecimentos na Crimeia e Ucrânia.

Enquanto isso, na Ucrânia, a situação evolui para o aumento das ameaças no âmbito da segurança nuclear. É possível que os grupos armados nacionalistas que controlam parte do país possam apoderar-se das centrais nucleares e dos depósitos de material radioativo com o fim de usá-los como instrumento de chantagem.

Crimeia – Mais uma Crise Produzida Artificialmente

segunda-feira, 17 de março de 2014 | 0 comentários |

O ministro russo de Relações Exteriores Sergey Lavrov disse que a crise Ucrânia/Crimeia foi “produzida artificialmente, por motivos puramente geoestratégicos”. Acertou.

É importante entender que não se trata de caso único, mas apenas de mais uma numa longa sequência de ‘crises’ ou deliberadamente infladas ou artificialmente criadas pelas potências ocidentais, para promover seus próprios interesses geoestratégicos.

O secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha William Hague disse que a Crimeia é (seria) a “maior crise na Europa no século 21”. Mas não é a primeira vez que políticos ocidentais falaram em tons tão alarmistas nos últimos anos.

Há exatamente 15 anos, em março de 1999, foi a ‘crise’ do Kosovo – com líderes ocidentais a ‘declarar’ que, a menos que a OTAN empreendesse ação militar urgente, milhares de albaneses kosovares seriam mortos por forças sérvias, as quais, como estávamos sendo ‘informados’, estavam engajadas em uma brutal guerra de genocídio.

Obama faz uma Oferta no Caso da Crimeia

sexta-feira, 14 de março de 2014 | 0 comentários |

Quando um especialista em Rússia, de grande reputação, Stephen Cohen da Universidade de Nova York, diz que os EUA estão a dois passos de uma Crise dos Mísseis de Cuba e, pela primeira vez, a três passos de uma guerra contra a Rússia, as coisas parecem sombrias. Cohen insiste: “Temos de conseguir pôr em andamento uma negociação...”[1]

Mas os EUA estão-se preparando para confronto militar com a Rússia? Parece, mais, que está em andamento uma campanha diplomática para isolar a Rússia. Os telefonemas do presidente Barack Obama a seus contrapartes, o chinês e o cazaque, na 2ª-feira, não são coisas de rotina.

Os EUA esperam empurrar China[2] e Cazaquistão para posição de neutralidade. Obama tocou numa corda sensível para ambas as capitais, Pequim e Astana – a santidade da integridade territorial dos estados-nação.

Significativamente, Obama conclamou o presidente Nurusultan Nazarbayev[3] do Cazaquistão a assumir papel “ativo” na crise da Ucrânia. Depois disso, a imprensa-empresa norte-americana tem insinuado que Nazarbayev teria cancelado visita marcada a Moscou, na 3ª-feira.
 
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