Quando um especialista em Rússia, de grande reputação,
Stephen Cohen da Universidade de Nova York, diz que os
EUA estão a dois passos de uma
Crise dos Mísseis de Cuba e, pela primeira vez, a três passos de uma guerra contra a Rússia, as coisas parecem sombrias. Cohen insiste: “
Temos de conseguir pôr em andamento uma negociação...”[1]
Mas os EUA estão-se preparando para confronto militar com a Rússia? Parece, mais, que está em andamento uma campanha diplomática para isolar a Rússia. Os telefonemas do presidente
Barack Obama a seus contrapartes, o chinês e o cazaque, na 2ª-feira, não são coisas de rotina.
Os EUA esperam empurrar
China[2] e
Cazaquistão para posição de neutralidade. Obama tocou numa corda sensível para ambas as capitais,
Pequim e
Astana – a santidade da integridade territorial dos estados-nação.
Significativamente, Obama conclamou o presidente
Nurusultan Nazarbayev[3] do Cazaquistão a assumir papel “ativo” na crise da
Ucrânia. Depois disso, a imprensa-empresa norte-americana tem insinuado que Nazarbayev teria cancelado visita marcada a Moscou, na 3ª-feira.