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Putin: EUA é o Cérebro por Trás do Golpe da Ucrânia, o Qual Ajudou a Treinar Radicais

segunda-feira, 16 de março de 2015 | 0 comentários |

"Nós sabíamos com certeza que os cérebros reais eram nossos amigos americanos"

O golpe armado ucraniano foi organizado por Washington, declarou o presidente russo, Vladimir Putin em uma entrevista para um novo documentário exibido domingo. Os norte-americanos tentaram se esconder atrás dos europeus, mas Moscou viu através do truque, acrescentou.

"O truque da situação foi que aparentemente a oposição [ucraniana] foi apoiada principalmente pelos europeus. Mas nós sabíamos com certeza que os cérebros reais eram nossos amigos americanos", disse Putin em um documentário, "Crimeia - The Way Home", exibido pelo canal de notícias Rossiya 1.

"Eles ajudaram a treinar os nacionalistas, os grupos armados, no oeste da Ucrânia, na Polônia e, em certa medida, na Lituânia", acrescentou. "Eles facilitaram o golpe armado."

Ucrânia Libera Vídeo no Youtube "Provando" que Rebeldes Derrubaram o Voo MH-17 da Malaysian Airlines

sexta-feira, 18 de julho de 2014 | 5 comentários |

Prova final ou meramente outra provocação de falsa bandeira? Vìdeo apresentado pela Ucrânia seria a "prova final" de que a Rússia estaria por trás dos ataques ao Voo da Malaysian Airlines.

Obama Agora Executará a Ucrânia, já Condenada à Morte

sexta-feira, 6 de junho de 2014 | 0 comentários |

O presidente dos EUA está em viagem pela Europa. O itinerário inclui Polônia, Bélgica e França. O foco da agenda é a Ucrânia. Os EUA facilitaram o golpe armado encenado em Kiev e festejaram a tomada do poder pelos nacionalistas. Na verdade, os EUA assinaram a sentença de morte da Ucrânia. O governo faz o que pode para fortalecer a posição do novo governo ucraniano. Obama não esperou nem a posse: já se encontrou com Poroshenko durante visita a Varsóvia.

Obama estava reunido com o presidente eleito, no momento em que a aviação ucraniana bombardeava áreas urbanas populosas no leste do país. Na conversa com seu contraparte ucraniano, Obama disse:

Estou entusiasmado ante as oportunidades. Creio que o povo ucraniano escolheu bem, ao eleger alguém  com talento para liderar os ucranianos nesse período difícil. E os EUA estão absolutamente comprometidos com apoiar o povo ucraniano e suas justas aspirações, não só nos próximos dias e semanas, mas também nos anos que virão, porque confiamos que a Ucrânia pode, de fato, ser democracia viva e potente, com laços fortes com a Europa e laços fortes com a Rússia. Mas só poderá acontecer se nós apoiarmos claramente a Ucrânia, durante esse tempo difícil.”[1]

Interesses da Shell por trás da Violência na Ucrânia?

sexta-feira, 23 de maio de 2014 | 0 comentários |

O intenso conflito entre o exército ucraniano e os defensores de Slaviansk pode estar baseado em outras coisas e nos interesses comerciais da multinacional Shell. Vários especialistas examinam as causas clandestinas da luta.

A persistência do exército ucraniano em tomar o controle sobre a cidade de Slaviansk - com uma população em torno de 120.000 habitantes - podem ter como pretexto sua situação geográfica. Slaviansk está no centro da chamada bacia de Yosuf, formando parte do contrato firmado em 2012 entre a Ucrânia e a multinacional Shel sobre a exploração e reservatórios de gás de xisto, reportou o site ‘Rosbalt’.

FMI vai à Guerra na Ucrânia

sexta-feira, 9 de maio de 2014 | 0 comentários |

Continua a tomada da Ucrânia pelo ocidente. O Fundo Monetário Internacional, FMI, aprovou um ‘empréstimo’ de 17 bilhões de dólares à Ucrânia. Os primeiros $3,2 bilhões chegaram na 4ª-feira.

É essencial identificar as condições associadas a esse ‘empréstimo’ estilo Máfia. Nada que sugira, nem de longe, que haja à vista algum renascimento de alguma economia ucraniana. O esquema é inextrincavelmente associado às notórias políticas de “ajuste estrutural” tamanho único do FMI, que centenas de milhões de pessoas conhecem bem, da América Latina e Sudeste da Ásia ao Sul da Europa.

Os mudadores de regime em Kiev fizeram o dever de casa, lançando o inevitável pacote de austeridade – de aumento de impostos e congelamento de aposentadorias, a aumento seco de mais de 50% no preço do gás natural para calefação dos lares ucranianos. O “povo ucraniano” não conseguirá pagar as próprias contas, no próximo inverno.

Como bem se pode prever, o empréstimo gigante nada tem a ver com beneficiar “o povo ucraniano”. Kiev está em bancarrota. Há credores de todos os tipos, de bancos ocidentais à Gazprom – que tem a receber nada menos que $2,7 bilhões. O “empréstimo” pagará o que é devido a esses credores; para nem falar que $5 bilhões do total que o FMI empresta hoje está sendo emprestado para pagar – claro! – empréstimos anteriores do próprio FMI. Nem é preciso dizer que grande parte dos fundos serão devidamente rapinados – à moda afegã – pela matilha de oligarcas hoje alinhados com o governo de “Yats”, em Kiev.

Ucrânia: Relatório de Situação

terça-feira, 15 de abril de 2014 | 0 comentários |

Parece que as próximas 24 horas serão absolutamente cruciais para o futuro da Ucrânia. Até esse momento, eis os mais importantes desenvolvimentos:

Ucrânia, Autópsia de um Golpe de Estado

quarta-feira, 26 de março de 2014 | 1 comentários |
https://anovaordemmundial.com/2014/03/ucrania-autopsia-de-um-golpe-de-estado.html

Este é um trabalho muito bem documentado para saber quem é quem e o quê na recente luta ainda em curso na Ucrânia. O autor desmascara os corruptos e mafiosos políticos ucranianos, fascistas e nacional-socialistas batizados de militantes do Svoboda e outros partidos, mas também arranca a máscara de políticos e de instituições dos EUA, do Canadá e da União Europeia, tal como a instituições e aos governantes dos países membros da União Europeia que se atropelaram na praça Maidán e conviveram em alegres comezainas com a bandidagem ucraniana.

O movimento de protesto (chamado "Euromaidán") que a Ucrânia viveu recentemente é interessante a vários títulos. Demonstra como com apoio estrangeiro e sem intervenção militar se pode fomentar com êxito um golpe de Estado civil contra um governo democraticamente eleito. Desvela a flagrante parcialidade e a falta de integridade dos meios de comunicação dominantes ocidentais que, com argumentos falaciosos, apoiam cegamente o intervencionismo ocidental, e com uma visão maniqueísta da situação qualificam uns de bons e os outros de maus. E, mais grave, esboça ainda os até agora etéreos contornos do renascimento da Guerra Fria, que se acreditava enterrada com a queda do muro de Berlim. Finalmente, oferece-nos uma provável projeção da situação dos países "primaverados", na medida em que a Ucrânia conheceu a sua "primavera" em 2004, primavera essa geralmente denominada por "revolução laranja".

Mas para compreender a atual situação da Ucrânia é primordial rever algumas datas importantes e os nomes dos principais atores da política ucraniana pós era soviética:

O movimento de protesto (chamado "Euromaidán") que a Ucrânia viveu recentemente é interessante a vários títulos. Demonstra como com apoio estrangeiro e sem intervenção militar se pode fomentar com êxito um golpe de Estado civil contra um governo democraticamente eleito. Desvela a flagrante parcialidade e a falta de integridade dos meios de comunicação dominantes ocidentais que, com argumentos falaciosos, apoiam cegamente o intervencionismo ocidental, e com uma visão maniqueísta da situação qualificam uns de bons e os outros de maus. E, mais grave, esboça ainda os até agora etéreos contornos do renascimento da Guerra Fria, que se acreditava enterrada com a queda do muro de Berlim. Finalmente, oferece-nos uma provável projeção da situação dos países "primaverados", na medida em que a Ucrânia conheceu a sua "primavera" em 2004, primavera essa geralmente denominada por "revolução laranja".

Mas para compreender a atual situação da Ucrânia é primordial rever algumas datas importantes e os nomes dos principais atores da política ucraniana pós era soviética:

Cronologia da política Ucraniana

Obama faz uma Oferta no Caso da Crimeia

sexta-feira, 14 de março de 2014 | 0 comentários |

Quando um especialista em Rússia, de grande reputação, Stephen Cohen da Universidade de Nova York, diz que os EUA estão a dois passos de uma Crise dos Mísseis de Cuba e, pela primeira vez, a três passos de uma guerra contra a Rússia, as coisas parecem sombrias. Cohen insiste: “Temos de conseguir pôr em andamento uma negociação...”[1]

Mas os EUA estão-se preparando para confronto militar com a Rússia? Parece, mais, que está em andamento uma campanha diplomática para isolar a Rússia. Os telefonemas do presidente Barack Obama a seus contrapartes, o chinês e o cazaque, na 2ª-feira, não são coisas de rotina.

Os EUA esperam empurrar China[2] e Cazaquistão para posição de neutralidade. Obama tocou numa corda sensível para ambas as capitais, Pequim e Astana – a santidade da integridade territorial dos estados-nação.

Significativamente, Obama conclamou o presidente Nurusultan Nazarbayev[3] do Cazaquistão a assumir papel “ativo” na crise da Ucrânia. Depois disso, a imprensa-empresa norte-americana tem insinuado que Nazarbayev teria cancelado visita marcada a Moscou, na 3ª-feira.

Ucrânia Ameaça o Legado da Política Exterior de Obama

sexta-feira, 7 de março de 2014 | 0 comentários |

Absolutamente não tem importância alguma o quanto teria sido genuína, ou encenada como ‘resposta’ a pressões domésticas contra Obama, de que ele estaria sendo ‘fraco’ em suas políticas externas, a postura truculenta e ameaçadora que o Secretário de Estado dos EUA John Kerry assumiu na entrevista à rede CBN[1] sobre Moscou – e diretamente contra o presidente Putin. O que importa é que Kerry ‘exigiu’ a virtual capitulação da Rússia ante a ameaça de retribuição norte-americana, e essa é atitude de desonestidade e de irrealismo.

A história da atual crise na Ucrânia não começou com a autorização, pelo Parlamento russo, para que Putin use força militar na Ucrânia, se a entender necessária. Kerry pode facilmente confirmar isso, se perguntar à sua subordinada, a secretária-assistente Victoria Nuland, se ela realmente discutiu seu próprio mapa do caminho para uma ‘revolução colorida’ na Ucrânia, pelo telefone, com o embaixador dos EUA em Kiev Geoffrey Pyatt, na famosa conversação “Foda-se a União Europeia” há dois meses.

EUA x União Europeia na Disputa pela Ucrânia

terça-feira, 4 de março de 2014 | 0 comentários |


Já esta em dúvida a confiabilidade de um ‘vazamento’ feito pelo governo Obama para o New York Times onde chanceler Angela Merkel da Alemanha disse por telefone ao presidente Obama no domingo que, "depois de falar com Putin, já duvida que ele mantenha contato com a realidade". 

Enquanto Merkel e outros políticos da União Europeia parecem querer acalmar a situação, a Casa Branca está sob pressão política doméstica para fazer mais de “alguma coisa”. Por isso, provavelmente, o New York Times publicou hoje, como se fosse um ‘vazamento’:[2]

A chanceler Angela Merkel da Alemanha disse por telefone ao presidente Obama no domingo que, depois de falar com Putin, já duvida que ele mantenha contato com a realidade – informaram fontes que receberam briefing do telefonema. “Parece estar noutro planeta” – disse a chanceler alemã.

Nada disso faz sentido. Não soa como comentário de Merkel e, pior, soa absolutamente estranho, como comentário dela. Duvido que ela tenha dito o que “fontes que receberam briefing do telefonema” disseram ao NYT que ela teria dito. Parece mais uma tentativa para desacreditar Merkel [aos olhos dos russos] e dificultar ainda mais, para ela, encontrar alguma solução em acordo com os russos e fora do controle dos EUA.”

Líbia, Síria e agora Ucrânia – Revolução Colorida à Força

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014 | 0 comentários |

As mesmas forças que instigaram manifestações em 2011 na Síria agora instigam as mesmas manifestações na Ucrânia. Isso, pelo menos, o que se conclui do fato de que os mesmos impressos e desenhos são usados para treinar manifestantes ‘decididos’, dispostos a enfrentar tudo e todos.

Que outra explicação haveria para os dois panfletos que se veem na imagem aqui incluída, um escrito em árabe, o outro em letras cirílicas? (ver imagem completa no final do post)

As manifestações e a ocupação de prédios do governo, ações nos dois casos ilegais, são igualmente brutais; como são ilegais e brutais os ataques criminosos contra policiais e outras forças do estado. Na Síria, a parte ‘muscular’ da violência ficou a cargo de jihadistas pagos por interessados estrangeiros; na Ucrânia, foram usadas gangues de neonazistas.
 
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