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Como podem tantas manifestações alcançar tão pouco", pergunta Moisés Naim ao The Atlantic:
Protestos de rua estão na moda. De
Bangkok à
Caracas e de
Madri à
Moscou, nos dias de hoje não passa uma semana sem notícias de que uma enorme multidão se reuniu nas ruas em mais uma das grandes cidades do mundo. As razões para os protestos variam (transporte público ruim e muito caro ou educação, plano para destruir um parque, abuso policial, etc.). Muitas vezes, a queixa se expande rapidamente para incluir um repúdio do governo, ou sua cabeça, ou mais denúncias de corrupção pública e desigualdade econômica.
Fotos aéreas das marchas anti-governo mostram rotineiramente um intimidante mar as pessoas furiosamente exigindo mudanças. E, no entanto, é surpreendente quão pouco essas multidões conseguem. O fundamento da energia política fervorosa é extremamente desproporcional aos resultados práticos dessas manifestações.