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Por que os Protestos na Rua não Funcionam

sexta-feira, 11 de abril de 2014 |

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"Como podem tantas manifestações alcançar tão pouco", pergunta Moisés Naim ao The Atlantic:

Protestos de rua estão na moda. De Bangkok à Caracas e de Madri à Moscou, nos dias de hoje não passa uma semana sem notícias de que uma enorme multidão se reuniu nas ruas em mais uma das grandes cidades do mundo. As razões para os protestos variam (transporte público ruim e muito caro ou educação, plano para destruir um parque, abuso policial, etc.). Muitas vezes, a queixa se expande rapidamente para incluir um repúdio do governo, ou sua cabeça, ou mais denúncias de corrupção pública e desigualdade econômica.

Fotos aéreas das marchas anti-governo mostram rotineiramente um intimidante mar as pessoas furiosamente exigindo mudanças. E, no entanto, é surpreendente quão pouco essas multidões conseguem. O fundamento da energia política fervorosa é extremamente desproporcional aos resultados práticos dessas manifestações.
As exceções notáveis, naturalmente existem: No Egito, Tunísia e Ucrânia, os protestos de rua na verdade contribuíram para a derrubada do governo (nota Blog Anti-NOM: um governo democraticamente eleito que foi substituído por fantoches criminosos com a ajuda do ocidente, como já relatamos aqui). Mas a maioria das reuniões de massas deixam de criar mudanças significativas na política ou políticas públicas. O Occupy Wall Street é um grande exemplo. Nascido no verão de 2011 (não em Wall Street, mas na praça Dataran Merdeka de Kuala Lumpur), o movimento Occupy se espalhou rapidamente e foi logo rugindo nas praças centrais de cerca de 2.600 cidades em todo o mundo.

O problema é o que acontece após a marcha

A miscelânea dos grupos que participaram não tiveram nenhuma afiliação formal com o outro, sem hierarquia clara, e nenhum líder óbvio. Mas as redes sociais ajudaram a reproduzir o movimento de forma viral de modo que os padrões básicos de acampamento, protesto, captação de recursos, comunicação com a mídia, e interação com as autoridades foram semelhantes de lugar para lugar. A mesma mensagem ecoou em toda parte: É inaceitável que a riqueza global esteja concentrada nas mãos de uma elite que é de 1 por cento, enquanto os 99 por cento restantes mal conseguem chegar perto.

Essa enorme, sólida, e aparentemente bem organizada iniciativa deveria ter tido um impacto maior. Mas isso não aconteceu. Embora o tema da desigualdade econômica tenha ganhado impulso nos anos seguintes, na prática, é difícil encontrar mudanças significativas nas políticas públicas com base nas propostas do The Occupy. De um modo geral, o movimento Occupy agora desapareceu das manchetes dos jornais ...

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Comentário Blog Anti-NOM: Este artigo saiu no Atlantic, uma revista americana de grande alcance. Na minha opinião, tendo observado e divulgados os diversos protestos que vem acontecendo pelo mundo nos últimos anos, incluindo os protestos no Brasil, grande parte dos protestos, se não todos, são motivados, financiados ou então "sequestrados" pela elite com objetivos escusos, como forçar a troca de governos democraticamente eleitos por fantoches que beneficiem os países ocidentais, em especial ao EUA. Vimos no post "Falsas Revoluções Coloridas - Como Derrubar Governos com ONGs Globalistas" como a revolução colorida no Egito foi financiada e executada por organizações ligadas ao governo dos Estados Unidos. Vimos também em "Líbia, Síria e agora Ucrânia – Revolução Colorida à Força" que a mesma tática foi utilizada em diversos outros países do oriente médio. Por fim no nosso último post "Ucrânia, Autópsia de um Golpe de Estado", ficou claro que os protestos de multidões na Ucrânia foram vergonhosamente influenciados por forças externas ligadas ao ocidente. E no Brasil? Ficou claro que o "gigante" voltou a dormir, mas acredito que é uma história que ainda não chegou ao fim. Tivemos uma lei anti-terrorismo que foi imposta utilizando os protestos como justificativa. Mas acredito que veremos consequências ainda mais graves nos protestos que ocorrerão durante a copa nos próximos meses. Estaremos de olho...

Fontes:
- Disinformation: Why Street Protests Don’t Work
- The Atlantic: Why Street Protests Don't Work

3 comentários:

Anônimo disse...

A resposta é muito simples. Não há mudança sem trauma. Quanto maior o trauma, maior a mudança. Portanto para ter efeito maior, o trauma deve ser maior, o que não é o caso dos protestos

Anônimo disse...

É cara, concordo que infelizmente para mudarmos nosso país precisamos causar um pouco de caos. Se não houver força os corruptos que governam nosso país seguirão sentindo-se impunes. Seria lega criar uma milícia para matar alguns políticos...

Anônimo disse...

O eixo do mal - ISRAHELL - EUA - Inglaterra - ISRAHELL controla os EUA, só não vê quem não quer... Bruce

 
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