Turistas no Ártico russo não podiam acreditar. E a distância acharam que se tratava de blocos de gelo na praia. Mas eram 200 ursos polares, “em perigo de extinção” segundo o mito ambientalista, se banqueteando com uma baleia.
“Nós todos ficamos atônitos”, contou Alexandre Gruzdev, diretor da reserva natural da ilha Wrangel, no Extremo Oriente russo, citado por “Clarín” de Buenos Aires.
Os ursos polares fizeram a festa ao borde da água com uma baleia que foi empurrada pelas ondas.
E o grupo ursino era muito familiar, incluindo duas mães ursas cada uma com quatro crias. Essa quantidade de filhotes é pouco comum explicou Gruzdev, mas indica boa saúde.
Com o degelo cíclico do Ártico em andamento há menos superfície gelada e os ursos polares passam obviamente mais tempo em terra firme. Caçam mais, comem mais, engordam mais e se multiplicam mais, como já tivemos ocasião de comentar neste blog.
Entenda o que significa o degelo cíclico do Ártico nas palavras de Luis Dufaur:
"A superfície gelada das calotas polares cresce e derrete de acordo com ciclos bem conhecidos.
Um é anual: a superfície gelada aumenta no inverno e derrete no verão, sempre parcialmente.
Nos ciclos plurianuais (duram algumas décadas), se verificam períodos em que a tendência para o derretimento do verão é maior. Nas décadas seguintes a tendência é invertida. Dessa maneira há uma oscilação regular da superfície gelada.
No momento atual, o Ártico (que é só uma casca fina de gelo porque não há terra embaixo) está passando pelo auge de seu ciclo de derretimento plurianual. Então se repetem fenômenos naturais correlatos como a multiplicação dos ursos.
Em sentido contrário, a Antártica no momento está experimentando a fase inversa: as superfícies geladas são cada vez maiores no inverno.
Nos dois polos as atuais fases vão se inverter durante as próximas décadas, e a tendência será de aumento invernal da superfície gelada no Ártico, e de diminuição na Antártida. E isso continuará poucas décadas até recomeçar o ciclo.
É fenômeno natural, independente do homem e acontece desde tempos imemoriais, sendo acompanhado pela comunidade científica.
Mas a opinião pública geralmente não acompanha esses fatos que para os cientistas são básicos.
Então a propaganda ideológica ambientalista explora esse desconhecimento para enganações diversas que temos registrado nos nossos posts."
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Parece gado, mas o 'rebanho' é de perigosos ursos polares 'em extinção'
Os ursos polares descansam entre agosto e novembro na ilha de Wrangel, no nordeste siberiano antes de recomeçar a caçar focas.
As fotos da devoração, tão natural e satisfatória para os ursos, contradizem as imagens divulgadas pela propaganda ambientalista fazendo crer que os fofinhos – em verdade ferozes – ursos estão em 'perigo de extinção'.
Mas na ilha russa de Wrangel estão aparecendo mais e mais numerosos, explicou Eric Regehr, especialista da Universidade de Washington.
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“O problema agora é saber quando a população humana começará a sentir os efeitos negativos”, pois “esse umbral vai se alcançar”, disse o especialista.
“São animais engenhosos e capazes de se adaptar” e isso gera um conflito inevitável com os homens.
A partir da metade de outubro, eles passaram a se aproximar perigosamente da aldeia de Ryrkaipi, a 200 km da ilha de Wrangel. Um deles “quebrou a janela de uma casa”, contou Viktor Nikiforov, especialista e coordenador do centro russo de mamíferos marinhos.
O crescimento é constante.
Em 2015, cientistas russos ficaram cercados e pediram a intervenção armada do governo.
A cidadezinha tem 600 habitantes e está alarmada: as crianças estão proibidas de irem a pé até a escola pois os ursos não são os bichinhos bonzinhos que se faz crer.
Ficaram cancelados os atos públicos e guindastes estão tirando esqueletos de morsas trazidos pelo mar.
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Agora são os habitantes de Ryrkaipi que poderiam ser declarados em “perigo de extinção”. Mas isso não serve para a propaganda ecologista e as eventuais vítimas não interessam ao militantismo ecologista.
“A concentração de seres humanos e animais na mesma zona aumenta e há conflitos”, denuncia Nikiforov. “Temos que nos preocupar com as transformações que acontecem na natureza”, acrescentou.
Por certo, sim, sobre tudo diante de animais tão perigosos.
Até a pouco a propaganda nos dizia que o “aquecimento global” estava ameaçando a espécie. E agora que a espécie está quase superdimensionada, o que diz a demagogia?
Pois que a culpa toda é do “aquecimento global” provocado pelo homem! Não é piada. É ideologia anti-humana repetida pelos realejos da macromídia.
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