Descubra a verdade horrível que vai deixar você enojado

Se você já imaginou - ou talvez já esteja comprometido - com a ideia de doar seu corpo para a ciência médica quando morrer, uma história chocante de Detroit pode fazer você pensar de novo. Arthur Rathburn, de 64 anos, foi recentemente condenado a nove anos de prisão federal e multado em 761.000  dólares por vender e alugar partes do corpo infectadas com hepatite e HIV para as faculdades de medicina e odontologia, bem como para outras organizações.


Enquanto o juiz que presidiu o caso, o juiz distrital Paul Borman, estava preocupado principalmente com o fato de que as partes do corpo que Rathburn estava “distribuindo” estavam doentes, o caso destaca alguns outros fatos perturbadores sobre o uso de partes do corpo que foram doadas para a ciência.

Bárbaro e desumano

Acredite ou não, o negócio da Rathburn de vender e alugar partes do corpo doadas é perfeitamente legal, apesar da total falta de dignidade associada à ideia de ganhar dinheiro alugando membros, etc. Quantas vezes uma parte do corpo é alugada? O que acontece com ele entre os aluguéis? Isso é realmente o que o doador tinha em mente quando doou seu corpo de forma desinteressada?

O erro legal de Rathburn era distribuir partes do corpo doentes, que inconscientemente colocavam os usuários finais em risco.

O Detroit News relatou:

Promotores federais disseram que ele forneceu cadáveres para 142 cursos de treinamento do final dos anos 1990 até 2013. Alguns desses cadáveres eram de doadores que tinham HIV ou hepatite B e C. Rathburn "mentiu" aos clientes sobre a condição dos corpos através de seus contratos, os quais indicavam que os corpos seriam testados ou rastreados para as doenças transmissíveis.

O modo desumano e indigno com que ele lidou com essas pessoas era ainda mais repugnante.

A notícia relatada mais adiante:

Investigadores federais descreveram uma cena terrível e horripilante no laboratório de Rathburn, onde, segundo eles, cabeças humanas e outras partes do corpo eram armazenadas em Tupperware e caixas térmicas da Rubbermaid e tambores de 55 litros. Corpos foram alegadamente congelados pele a pele e "pilhas" de partes do corpo foram congelados juntas. Alguns dos corpos estavam sem braços e pernas, disseram os investigadores.

Apesar disso, Rathburn insiste que ele não fez nada de errado, que o uso desses corpos era necessário, e que ele utilizou cada um com o melhor de sua capacidade.

Uma indústria não regulamentada

Seria natural supor que uma indústria que controla o uso sensível de partes do corpo doadas seria fortemente regulamentada. De fato, está sujeito a nenhum escrutínio ou regulamentação, razão pela qual Rathburn se livrou de seu desdenhoso desrespeito pelas pessoas durante tanto tempo quanto ele.

Jon Neal, advogado-assistente dos EUA, advertiu que, embora acredite que a distribuição de partes do corpo doadas seja um "campo muito necessário e muito importante", não é bem regulamentado e que pode haver mais indivíduos sem escrúpulos como Rathburn.

A Procuradoria dos EUA divulgou um comunicado denunciando as ações de Rathburn e expressando a esperança de que sua sentença traga um desfecho para as famílias das vítimas.

“A conduta vergonhosa de Rathburn não apenas colocou em risco a saúde de pessoas inocentes, mas também demonstrou total falta de consideração pelos doadores e suas famílias, os quais são todos vítimas”, acrescentou.

Não estamos desencorajando a doação, de forma alguma, mas são pontos que comumente não vemos ser informados à população.

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Fontes:
- Natural News: Ever wonder what happens when you donate your body parts to “medical science?” Discover the horrifying truth that will leave you sickened
- The Detroit News: Seller of tainted body parts sentenced to 9 years
- Reuters: In the U.S. market for human bodies, almost anyone can dissect and sell the dead