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A Ilusão das Sanções dos EUA Contra a Rússia

segunda-feira, 4 de agosto de 2014 | 0 comentários |

Para mandar um recado, ignore o gângster-chefe e chute primeiro o guarda-costas –, eis um velho moribundo método da guerra fria, que a Rússia pode estar ressuscitando, ao notificar a Polônia de que está suspendendo a importação de frutas e legumes daquele país, medida que entra em vigor hoje, ao mesmo tempo em que medidas similares estão sendo consideradas contra os países da União Europeia em conjunto.[1]
A Rússia diz que foram violadas as condições sanitárias, mas, se, como suspeita a Voice of America,[2] Moscou está apenas chutando deliberadamente um dos guarda-costas dos EUA, os norte-americanos não poderão fingir que não perceberam ou não entenderam o recado. A decisão de Moscou equivale a chutar as partes moles sensíveis da Polônia, que exporta 2/3 de toda a sua produção de frutas e legumes para a Rússia.

Na verdade, trata-se de momento de provação Zen para o presidente Obama dos EUA. Um guarda-costa dos mais firmes e leais está sendo impiedosamente espancado... E o chefão tem de assistir de longe, sem poder mover um músculo. É pouco provável que Washington tenha condições de oferecer compensação financeira a Varsóvia pela renda que perderá. Obama, provavelmente, recomendará que Varsóvia procure Bruxelas, para tentar compensação. Estará começando um ciclo vicioso de sanções?[3] 

Ucrânia: Mais um ‘Vazamento’ Alemão, Contra os EUA, Mercenários Ex-Blackwater Na Ucrânia

segunda-feira, 12 de maio de 2014 | 0 comentários |

https://anovaordemmundial.com/2014/05/ucrania-mais-um-vazamento-alemao-contra-eua-mercenarios-ex-blackwater-na-ucrania.html

Mídia da Alemanha divulga "vazamentos" que mostram a presença de 400 mercenários dos EUA, empregados da Academi (ex-Blackwater), comandando e na coordenando as operações do exército e da polícia ucranianos, em operações contra ‘guerrilheiros’ no leste da Ucrânia.

A Guerra Soft da OTAN contra a Rússia

sexta-feira, 2 de maio de 2014 | 0 comentários |
https://anovaordemmundial.com/2014/05/a-guerra-soft-da-otan-contra-russia.html

Pobre OTAN. Malditos soviéticos. A generosa Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) gastou duas décadas “tentando construir uma parceria” com a Rússia. Mas agora, “claramente os russos declararam a OTAN adversária deles. Assim sendo, temos de começar a ver a Rússia, não mais como parceira, como adversária” – nas palavras do vice-secretário-geral da OTAN, Alexander Vershbow, ex-diplomata norte-americano/empregado do Pentágono.

A lava ardente que pinga da boca de um abutre do Pentágono, a gemer que “a Rússia claramente está tentando reimpor a hegemonia”, é de dar vergonha no Vesúvio. Mas é só uma virada menor de roteiro, em Os Descartáveis (filme), [1] da OTAN.

A OTAN – ainda no processo de ser diariamente humilhada, humilhação épica, por um bando de pashtuns armados com Kalashnikovs no Afeganistão – começa agora a considerar “novas medidas defensivas” para deter a “Rússia-do-mal” e impedir que “agrida” membros da OTAN, principalmente os estados do Báltico. E implicará deslocar “número mais substancial de forças de combate aliadas para a Europa Oriental” – principalmente para a Polônia. Permanentemente. Ou, em pentagonês: “em rotação semipermanente de unidades em treinamento”. Como se ainda restasse alguma dúvida de que a Guerra Fria 2.0 aqui está para ficar.

A OTAN vai “debater” a questão – àquela maneira lá dela, de só agir em lama densa –, durante o verão; e os resultados serão anunciados numa reunião no País de Gales, em setembro, presidida por Imperador Barack Obama, em pessoa.

Como a Crise Ucraniana Pode Derrubar o Império Anglo-Sionista

quarta-feira, 23 de abril de 2014 | 0 comentários |

Há muitas teorias sobre o que exatamente causou o colapso da União Soviética. Alguns dizem que foi Ronald Reagan, com seu programa Guerra nas Estrelas. Outros dizem que foi a guerra no Afeganistão, ou o sindicato polonês Solidarność (Solidariedade). Outras teorias populares incluem o fracasso da economia soviética; a queda dos preços do petróleo; a incapacidade para produzir bens de consumo; o anseio de muitos soviéticos por liberdades e rendas de ‘padrão’ ocidental; problemas nacionais/étnicos; um complexo militar-industrial hipertrofiado; uma burocracia massiva e corrupta; a corrupção dentro do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) e sua nomenklatura; Mikhail Gorbachev, traidor; e muitas outras teorias.

Embora todos esses fatores tenham contribuído para enfraquecer o sistema soviético, não acredito que os tenham derrubado, sequer se se somam todos.

O que realmente derrubou a União Soviética foi coisa inteiramente diferente: uma insuportável dissonância cognitiva, ou, dito mais simplesmente, uma sensação pervasiva e predominante de total hipocrisia.

Mas antes de argumentar a favor da minha tese, sobre o papel da hipocrisia, permitam-me esclarecer por que não acredito que qualquer das teorias acima listadas faça sentido: simplesmente porque a União Soviética sobreviveu a tempos muito, muito, muito mais duros. Francamente, todo o período, de 1917 até 1946 foi muito pior que qualquer coisa que tenha acontecido durante a “estagnação” de Brezhnev ou depois dela. Mesmo assim, a União Soviética não apenas sobreviveu: ela destruiu, praticamente sozinha, a maior máquina militar que a Europa jamais criou – a Wehrmacht de Hitler; e também cortou as asas da Anglosfera, que planejava atacar a URSS ao final da guerra.
 
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