Já vínhamos divulgando neste Blog a algum tempo o fato de que os chamados rebeldes são na verdade terroristas ligados a Al-Qaeda, financiados pelos países ocidentais. Veja ao final do post para saber mais.
Os Estados Unidos e o Reino Unido suspenderam a ajuda não-letal aos rebeldes do norte da Síria, depois de uma fação islamita se ter apoderado de armazéns de armas pertencentes ao grupo de rebeldes anti-Assad que o Ocidente apoia. Washington e Londres receiam que pelo meio do caos que se vive no país, os abastecimentos destinados a estes rebeldes acabem por cair “nas mãos erradas” .
Um porta-voz da embaixada dos EUA na Turquia disse que a decisão foi tomada depois de uma frente de grupos islamitas ter assumido o controle do quartel-general do Conselho Militar Supremo (CMS), em Bab al-Hawa na fronteira com a Turquia, apoderando-se dos armazéns de armamento.
Americanos e britânicos têm fornecido rádios, coletes à prova de bala, dinheiro, rações, equipamento médico e veículos aos rebeldes que combatem Assad, mas um porta-voz da embaixada dos EUA em Ancara recusou-se a nomear quais os artigos que deixarão de ser fornecidos.
O mesmo diplomata disse que a situação está sendo investigada “para inventariar a situação do equipamento e provisões americanas fornecido ao CMS", entidade que controla nominalmente o Exército Livre Sírio, (ELS).
O porta-voz esclareceu ainda que a ajuda humanitária não será afetada, uma vez que é distribuída através de agências humanitárias e organizações não-governamentais.
ELS critica suspensão da ajuda
Na Síria, o ELS criticou a suspensão da ajuda, classificando-a de “precipitada e errada”.
“Esperamos que os nossos amigos repensem [a decisão] e esperem alguns dias até que as coisas se tornem mais claras”, disse o porta-voz do movimento, Louay Meqdad.
A suspensão da ajuda não-letal representa um sério revés para o Exército Livre Sírio que precisa do apoio internacional para reforçar a sua credibilidade e impedir que os seus combatentes se sintam tentados a desertar, a fim de se juntarem aos militantes islamitas apoiados pela al-Qaeda.
"Um Estado Islâmico na Síria"
No mês passado, sete dos principais grupos rebeldes que combatem o regime de Damasco juntaram-se para formar a “Frente Islâmica”, a maior aliança de sempre nos 33 meses do conflito, com 45.000 combatentes.
A nova entidade declara-se uma “formação política, militar e social independente, que tem como objetivo derrubar o presidente Bashar al-Assad e criar um Estado islâmico na Síria.
A frente agora formada não inclui grupos declaradamente afiliados à al-Qaeda, como o Estado Islâmico do Iraque e Levante e a Frente al-Nusra, mas a carta do movimento declara bem-vindos os mujaidin ou combatentes estrangeiros, que declara serem “irmãos que nos apoiam na Jihad [guerra santa] e sugere que está pronto a colaborar com eles.
Casa dividida
Na semana passada, a Frente Islâmica anunciou que se retirava do Conselho Militar, aliado da Coligação Nacional da Oposição Síria e, quatro dias depois, os seus combatentes expulsavam as forças do CMS das suas bases em Bab al-Hawa, na província de Idlib no noroeste da Síria, onde o Conselho Militar guardava armas e equipamento trazidas através da Turquia.
O porta-voz do CMS disse que a Frente Islâmica tinha erguido a sua bandeira em substituição do CMS depois de “pedir” aos combatentes deste movimento para que partissem.
No entanto, Louay Meqdad acrescentou que o SMC “acredita que os membros das brigadas [islâmicas] são irmãos e que eles sabem que nós não somos o inimigo”.
Um grupo anti-Assad sediado na Grã-Bretanha, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, revelou entretanto que os islamitas se apoderaram de dezenas de armas anti-aéreas “Shilka”, e de rockets antitanque.
Forças de Damasco recuperam terreno enquanto rebeldes lutam entre si
A suspensão da ajuda não-letal anunciada pelos EUA foi de pronto emulada pelo Reino-Unido. Um porta-voz do ministério britânico dos Negócios Estrangeiros disse que a suspensão é “temporária” enquanto decorrem as investigações.
A Grã-Bretanha está a fornecer quase 24 milhões de euros em ajuda não-letal, que inclui veículos de tração às 4 rodas, coletes à prova de bala, geradores, equipamento de comunicações, kits de purificação de água e equipamento de proteção contra armas químicas.
Os confrontos entre grupos rebeldes ocorrem num momento em as forças do governo sírio fazem progressos no terreno. Nos últimos dois meses, o exército de Assad recapturou Aleppo, a segunda maior cidade do país e várias localidades em torno da capital.
Segundo fontes da oposição, os soldados de Damasco são apoiados por milícias pró-governamentais, por combatentes do movimento xiita libanês Hezbollah e por elementos da Guarda Revolucionária do Irã.
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Fontes:RTP: Estados Unidos e Grã-Bretanha suspendem ajuda aos rebeldes sírios
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