O WikiLeaks revela a existência de um projeto da agência norte-americana que contém dados sobre os métodos de ataques cibernéticos que poderiam despistar a quem buscar seu autor.
A Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), conta em seu arsenal com um projeto que acumula e alberga dados sobre métodos para lançar ciberataques, o que poderia permitir-lhe realizar novos "hacking" enganando a quem tentar rastrear sua autoria, segundo revelado esta terça-feira pelo WikiLeaks.
Esta iniciativa, chamada UMBRAGE, concentra-se na recolocação de "rastros" de vários vírus produzidos em outros países - incluindo a Rússia -, tecnologia que a agência poderia utilizar para executar seus próprios hacking, atribuindo-lhes a particularidades típicas para as ferramentas de outros países.
Alguns componentes do projeto contêm vários dados sobre senhas, fotos de câmeras web, destruição de dados, métodos para evitar os programas antivírus e outros tipos de informação.
O WikiLeaks revelou esta terça-feira a primeira parte da maior publicação na história de documentos confidenciais sobre a CIA, batizada como Vault 7, garante em seu site que a agência "realiza um esforço muito importante para infectar e controlar os usuários do Microsoft Windows com seu malware."
A administração anterior americana, encabeçada por Barack Obama, acusou a Rússia em várias ocasiões de lançar 'hacking' para interferir na campanha eleitoral dos presidenciáveis do ano passado, afirmações que não foram acompanhadas de provas e que foram qualificadas pelo Kremlin como uma "caça às bruxas".
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