Uma surpresa foi revelada pelo derretimento cíclico do gelo que recobre o Ártico. Esses ciclos são periódicos – malgrado a algazarra ambientalista que procura qualquer pretexto para justificar o preconceito do aquecimento global.
E há diversos ciclos de expansão e retração do gelo, além do anual. Na fase de retração atual, a diminuição do gelo permitiu descobrir paisagens na ilha de Baffin, oeste da Groenlândia, que estavam ocultas há mais de 40.000 anos, informou o “Clarín”.
A descoberta significou muito para a região habitada apenas por escassas tribos inuis.
A região teve seu século mais quente há 115.000 anos, prova sobrada que o espantalho do “aquecimento global” gerado pela interferência humana, já aconteceu há muitos milhares de anos trazendo benefício para o planeta e sem ação humana.
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A colheita foi possível pelo derretimento que aconteceu no verão dos últimos anos. Baffin é a quinta maior ilha do mundo e está dominada por fiordes profundos e largos separados por planaltos mas com baixo relevo.
O gelo delgado e frio da meseta age como um imenso freezer natural que conserva o musgo e os liquens antigos na sua posição de crescimento original durante milênios.
Os vegetais ficaram cobertos pelo gelo pelo menos 40.000 anos
Foi assim que os cientistas puderam colher sistematicamente por vez primeira amostras muito bem conservadas da vegetação da ilha dos bem-aventurados séculos de “aquecimento global” 115.000 anos atrás.
Simon Pendleton, investigador doutoral no INSTAAR (Institute of Arctic and Alpine Research) explicou que “as plantas mortas desaparecem da paisagem, mas mensurando a idade das plantas enraizadas pelo rádio carbono se pode saber quando aconteceram os últimos verãos cálidos”.
Em agosto de 2018, os investigadores colheram em Baffin 48 amostras de plantas num largo rango de elevações e exposições. Também reuniram amostras de quartzo em cada local para determinar com a máxima precisão a idade a história da cobertura de gelo.
As amostras foram processadas nos laboratórios de INSTAAR em Boulder e na Universidade de Califórnia – Irvine.
Gifford Miller, professor de ciências geológicas na Universidade de Colorado – Boulder foi o responsável principal da investigação
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