Dia 23/3, os grupos
Jabhat al Nusra e
Ahrar al-Shams afiliados da
Al-Qaeda, formados de estrangeiros, cruzaram a fronteira vindos da Turquia e atacaram a província de Latakia, no oeste da
Síria. Tomaram o posto de fronteira de
Kasab e a cidade armênia de
Kessab. A população fugiu, enquanto os jihadistas removiam as cruzes das igrejas armênias e as substituíam por suas bandeiras negras. Os grupos jihadistas receberam apoio de artilharia e antiaéreo da
Turquia. Um avião sírio que atacava os jihadistas foi abatido pela força aérea turca.
Os
jihadistas conseguiram capturar várias colinas antes de serem detidos por forças sírias de reforço. Depois que o avião foi derrubado, os radares antiaéreos sírios localizaram todos os aviões turcos que se aproximavam de suas fronteiras e prepararam-se para derrubá-los. Sabe-se que foi usada artilharia pesada contra os intrusos e que houve, entre eles, pesadas baixas. Os feridos deles foram transportados para a fronteira turca e atendidos em hospitais turcos. A campanha jihadista está claramente em dificuldades e bastarão apenas poucos dias até que tenham de bater em retirada.
Mas o primeiro-ministro turco
Erdogan e seu ministro de Relações Externas
Davutoglu ainda têm outros planos. Dizem que o Túmulo de
Süleyman Shah, uma pequena porção de terra na Síria, a 25 km da fronteira turca, mas que é solo turco, está ameaçado de ataque pelo grupo jihadista Estado Islâmico no Iraque e Levante (ISIS). E dizem que tropas turcas estão prontas para defender o Túmulo. É claramente ameaça de invasão, segundo a rádio Gleiwitz.