Temos duas notícias: uma boa e uma má. Comecemos com a boa: está prestes à chegar um cometa que já é definido como "o cometa do século". Porque? Porque, se tudo correr bem, irá proporcionar um espectáculo raro e maravilhoso.
O C/2012 S1 (conhecido como ISON) foi descoberto em 21 de Setembro de 2012 pelos astrónomos Vitali Nevski da Bielorrússia e Artyom Novichonok da Rússia.
Originário da Nuvem de Oort (pelo menos, assim faz pensar o percurso seguido até agora), em Dezembro ficará no ponto de máxima aproximação da terra: 60 milhões de quilómetros do nosso planeta, cerca de 160 vezes a distância entre a Terra e a Lua.
O que torna especial este objeto será a luminosidade, pois se tudo correr tal como previsto, ISON aumentará gradualmente a luz emitida a medida que se aproximar do Sol, podendo atingir magnitude negativa: isto é, ser visível até em pleno dia, ficando até 100 vezes mais luminoso do que a Lua. Isso se o cometa não for desintegrado em sua passagem muito próxima do Sol.
Segundo as previsões, ISON estará visível a olho nu desde o final de Outubro ou início de Novembro até meados de Janeiro: o ponto de máxima luminosidade será alcançado entre os dias 24 de Novembro e 2 de Dezembro. Melhor altura para a observação: manhã cedo, direção Leste (constelação da Virgem).
Até aqui as boas notícias. Agora vamos ver as más.
This is the end, my friend...
Lembram-se de Nibiru? Lembram-se do cometa Elenin? Lembram-se de todas as previsões catastróficas? Exato: lá vamos outra vez.
No variado universo da internet, as hipóteses não faltam: ISON vai chocar com o nosso planeta, ISON é Nibiru, o Calendário Maya foi mal interpretado, o fim aproxima-se, é agora mesmo.