O infame político norte-americano Henry Kissinger disse uma vez: “Controlando o petróleo, se controla os países. Controlando a alimentação, se controla as populações.”
No início dos anos 2000 o Congresso dos EUA aprovou uma lei que obrigava as agências norte-americanas de ajuda alimentar a outros países a incluir produtos com organismos geneticamente modificados (OGM, ou transgênicos) nos seus programas. Nesse contexto, a indústria agroalimentar assumiu uma importância especial nos programas da agência estadunidense USAID. Os EUA utilizaram o programa da USAID de combate à fome para a promoção do milho geneticamente modificado no sul da África.
Os países africanos foram colocados perante a escolha: ou recebiam os OGM ou deixavam morrer à fome muitos dos seus habitantes. Alguns países, como Moçambique e o Zimbábue, recusaram o milho transgênico devido aos riscos ambientais, mas foram obrigados a aceitar a farinha transgênica. Apenas a Zâmbia decidiu recusar totalmente os OGM.
Em 2003 a ONG Amigos da Terra declarou: “Existiram alternativas reais aos transgênicos, mas aos países africanos não foi concedida a possibilidade de as receber… A ajuda alimentar é usada com frequência pelos EUA como um meio de marketing na conquista de novos mercados de escoamento. Os lucros do atual sistema de ajuda alimentar vão, na sua maioria, para as grandes companhias agroalimentares.”
Em 2003 a “liberação” do Iraque pelas tropas aliadas da OTAN resultou igualmente da “liberação” do país das suas sementes tradicionais. A USAID surgiu lá imediatamente, organizando uma demonstração de “tipos de sementes altamente produtivas” de grãos, incluindo o trigo, a cevada, ervilhas forrageiras e lentilhas.
Para facilitar a introdução de sementes transgênicas patenteadas produzidas pelos gigantes agroalimentares estrangeiros, o Ministério da Agricultura do Iraque difundiu esses grãos a “preços subsidiados”. Logo que os fazendeiros começavam usando grãos transgênicos patenteados, eles foram sendo obrigados a comprar mais à companhia todos os anos, ficando dependentes dos fabricantes transnacionais estrangeiros. Atrás das novas sementes vieram novos produtos químicos: pesticidas, herbicidas, fungicidas, que eram vendidos aos iraquianos por companhias como a Monsanto.
Na Índia ocorreu um verdadeiro genocídio provocado pelos OGM. Para combater a horrível miséria que se vivia no período posterior à independência, o governo indiano autorizou os gigantes biotecnológicos norte-americanos a vender nesse país novas variedades de sementes. Milhões de fazendeiros indianos receberam promessas de colheitas e lucros fabulosos em caso de mudarem da agricultura tradicional para culturas transgênicas. Eles contraiam empréstimos para a compra das sementes transgênicas, mas suas esperanças não se cumpriram. A quebra das safras deixou-lhes dívidas crescentes e não lhes deu quaisquer rendimentos.
O resultado da campanha de uso da Índia como polígono de testes para culturas agrícolas geneticamente modificadas foi o suicídio de 125 mil fazendeiros. Além disso, em muitos bancos públicos de sementes as variedades tradicionais foram proibidas no âmbito dos programas de apoio à introdução das sementes transgênicas. As autoridades estavam interessadas no estímulo a essa nova biotecnologia.
Um exemplo clássico da dependência de um país das sementes transgênicas é a Argentina. Segundo o acordo com a companhia Monsanto, monopolista das patentes de soja transgênica, os fazendeiros argentinos perderam a possibilidade de deixar sementes do ano anterior para novas sementeiras. Agora eles têm de comprar todos os anos novas sementes transgênicas e pagar os direitos de patente à companhia. A Monsanto impôs à Argentina o pagamento desses direitos sob ameaça de introdução de direitos aduaneiros sobre as exportações argentinas.
Também a USAID tentou agir da mesma forma no Nepal. Contudo, quando em 2011 a agência tornou pública a informação que o Ministério da Agricultura e Cooperação do Nepal se encontrava em negociações com a Monsanto para a “introdução de variedades híbridas de milho em 20 mil fazendas locais e para a formação dos fazendeiros nas técnicas de cultivo”, esse anúncio provocou imediatamente no país uma onda de revolta social. Essa firme oposição obrigou o governo do país a abandonar o plano inicial.
A política das companhias monopolistas para a introdução dos OGM continua. Ela não atinge apenas os países do terceiro mundo. Seu objetivo é controlar a população da Terra submetendo-a ao perigo da fome, da miséria e da dependência dos poderosos deste mundo.
Leia mais:
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Escassez de Alimentos Orgânicos Atinge os EUA: Estão os Americanos se Tornando Mais Conscientes com a Saúde?
Fontes:
via Blog Anti-NOM
- Fórum Notícias Naturais: Transgênicos usam luta contra a fome
- Voz da Rússia: Transgênicos usam luta contra a fome
Um comentário:
TUDO COMEÇOU EM PLENO EM 2010: VEJAMOS O QUE CONSEGUEM
AUMENTAR O TRÁFICO DE DROGA QUE LOGO TRARÁ MUITO DINHEIRO AOS PAÍSES PARA INVESTIREM EM MATERIAL BÉLICO POIS O MUNDO ESTÁ TODO EM GUERRA!
INDÚSTRIA FARMACEUTICA BENEFICIA COM AS DOENÇAS PROVOCADAS PELOS VÍRUS, CONTROLE DA MENTE DOS SERES HUMANOS E SEUS COMPORTAMENTOS. MK-ULTRA, PROJETO ROSWEL O SEGREDO DAS VACINAS,(UMA VACINA CONTRA A PNEUMONIA PROVOCA A MORTE POR PNEUMONIA!) PROJECT,MONTAUK HAARP PESQUISEM NA NET! E DESPERTEM!ANTES QUE JESUS DECIDA FAZER JUSTIÇA
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