Washington Post
Quando a FDA (Food and Drug Administration) aprovou o implante de microchips em seres humanos, o fabricante disse que salvaria vidas, permitindo aos médicos escanearem os pequenos chips para acessar prontuários dos pacientes quase que instantaneamente. O FDA encontrou "garantia razoável" de que o dispositivo era seguro, e uma sub-agência até mesmo chamou-o de uma das tecnologias mais inovadoras de 2005.
Mas nem a empresa nem os reguladores mencionaram publicamente o seguinte: uma série de estudos veterinários e toxicológicos, de meados dos anos 1990, afirmaram que os implantes de chips tinham "induzido" tumores malignos em alguns camundongos e ratos de laboratório.
"Os chips foram a causa dos tumores", disse Keith Johnson, patologista toxicológico aposentado, explicando em uma entrevista por telefone as conclusões de um estudo realizado em 1996 que liderou na Dow Chemical Co., em Midland, Michigan, EUA.
Os principais especialistas em câncer revisaram a pesquisa para a Associated Press e enquanto advertiram que os resultados dos testes com animais não se aplicam necessariamente aos seres humanos, disseram que as descobertas os deixou perturbados . Alguns disseram que não iriam permitir que os membros da família recebessem os implantes, e instaram mais pesquisas antes que os chips revestidos de vidro sejam amplamente implantados em pessoas.
Veja ainda:
Washington Post: Chips Implantáveis Ligados a Tumores em Animais
Fontes:
- Washington Post: Chip Implants Linked to Animal Tumors
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