O Ministro dos Exteriores britânico sugere que o Reino Unido poderia unir-se aos EUA em futuros ataques contra a Síria, embora o parlamento o desaprove.
Boris Johnson garantiu que o Reino Unido poderia unir-se aos ataques aéreos americanos contra o "monstro", como chamou o presidente sírio, Bashar al-Assad, na Síria, apesar de que o parlamento britânico votou contra uma intervenção no país árabe.
Durante um discurso no parlamento britânico, o alto diplomático afirmou que, "Não nos foi pedido apoio específico, mas em minha convicção, se tal pedido ocorrer no futuro, e se for um pedido razoável com objetivos similares, seria muito difícil para o Reino Unido negar-se a ajudar os EUA".
Na verdade, Johnson insinuou que o Reino Unido está pronto para apoiar Washington não apenas politicamente, mas também militarmente.
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Ele disse ao responder à uma pergunta de um deputado que questionou se o governo se sente "obrigado" a obedecer a decisão parlamentar de não intervir na Síria.
Ao avaliar o recente ataque dos EUA contra uma base síria, o ministro disse que Washington atuou "com pleno apoio do governo britânico".
As declarações de Johnson evidenciam uma mudança na política que o Reino Unido segue sobre a Síria, desde que uma dramática votação sobre este tema na Câmara dos Comuns, que acabou em 2013 com uma derrota esmagadora para os partidários do intervencionismo que defendiam o então primeiro ministro David Cameron.
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